Ao 62.º dia de guerra no leste europeu, o secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU) visita o Kremlin, onde já se encontrou com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
Durante as conversações, António Guterres acentuou a necessidade de existirem corredores humanitários "realmente eficazes" em território ucraniano, assim como pediu uma investigação independente para apurar eventuais crimes de guerra. Do outro lado, Sergei Lavrov garantiu ao responsável máximo da ONU que a Rússia enviou uma proposta de paz à Ucrânia, e que para esta proposta o Kremlin ainda não tinha obtido uma resposta. Guterres interrompeu o responsável pela pasta dos Negócios Estrangeiros: "Não há tropas ucranianas no território da Federação Russa, mas há tropas russas no território da Ucrânia", constatou.
António Guterres vai hoje ainda encontrar-se com o presidente da Rússia, e, na quinta-feira, com o presidente da Ucrânia. Volodymyr Zelensky criticou a ordem pela qual o responsável da ONU visitou os locais e líderes envolvidos neste conflito, argumentando que Guterres deveria ter visitado a Ucrânia primeiro, por forma a ver toda destruição e mortes deixadas pelo exército russo.
Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia:
00h - Boa noite. Terminamos o acompanhamento AO MINUTO dos acontecimentos mais recentes da guerra no leste europeu. Pode continuar a acompanhar as principais notícias deste conflito na quarta-feira de manhã.
23h59 - Alemanha assegura que pode dispensar o petróleo russo muito em breve
O ministro da Economia e Energia alemão, Robert Habeck, anunciou, hoje, que a Alemanha pode ficar independente do petróleo russo em questão de dias e não só no final do ano, como foi afirmado.
23h55 - Transnístria. Tudo sobre a região que estará na mira de Putin
A região separatista foi atacada pela primeira vez a 25 de abril e, menos de 24 horas depois, já anunciava o "terceiro atentado" no enclave separatista. Saiba aqui tudo sobre a região que poderá ser o próximo alvo da Rússia.
23h50 - Rússia inclui membro das Pussy Riot na lista de procurados
O ministério do Interior da Rússia incluiu Maria Alyokhina, membro da banda punk feminista russa Pussy Riot na sua lista de pessoas procuradas, após não aparecer na prisão para cumprir uma pena de 21 dias.
23h48 - ONU aprovou medida para tentar reduzir o uso do poder de veto durante Conselho de Segurança
A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que obrigada os Estados-membros a justificarem o uso do poder de veto. Segundo a proposta, cada vez que existir um veto no Conselho de Segurança será automaticamente convocada uma sessão plenária, na qual deverão estar os 193 Estados-membros da organização. A resolução não tem como objetivo limitar o poder aos membros permanentes - Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França -, mas sim diminuir o seu uso.
23h45 - Liga decide terminar campeonato sem atribuir título de campeão
Os clubes ucranianos, reunidos hoje em assembleia geral, decidiram terminar antecipadamente a época de futebol sem atribuir título, depois de o campeonato ter sido suspenso em fevereiro devido à ofensiva russa na Ucrânia, anunciou a Liga local.
23h37 - Rússia colocou mundo "à beira de catástrofe" ao ocupar Chernobyl
A Rússia colocou o mundo "à beira de uma catástrofe" quando ocupou, no início da invasão da Ucrânia, a central nuclear de Chernobyl, onde ocorreu o maior desastre nuclear da história, acusou, hoje, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
23h30 - Zelensky diz que explosões na Moldova foram obra de forças russas para "desestabilizar" o país
O presidente da Ucrânia considerou as explosões que ocorreram durante a madrugada desta terça-feira em Transnístria, na região separatista da Moldova, são uma forma de as tropas russas desestabilizarem o país. "É claro para nós que isto é um dos passos da Federação Russa. Os serviços secretos estão a trabalhar lá. O objetivo é óbvio - desestabilizar a região, ameaçar a Moldova. Eles [tropas russas] querem mostrar que se a Moldova apoiar a Ucrânia, vão haver alguns passos", disse Volodymyr Zelensky, durante uma conferência de imprensa conjunta com Rafael Grossi, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, que esteve hoje em Chernobyl. Recorde-se que a origem das explosões está ainda a ser investigada.
23h15 - Países Baixos vão entregar a Kyiv veículos blindados Panzerhaubitze 2000
Os Países Baixos vão fornecer à Ucrânia "um número limitado" de sistemas de defesa Panzerhaubitze 2000, enquanto a Alemanha irá assegurar a formação dos militares ucranianos para a utilização destes veículos blindados, revelou, hoje, o governo neerlandês.
23h02 - Ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido vai aconselhar países a produzirem armamento, diz Reuters
A ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido deverá pedir aos países que são contra a invasão das tropas russas na Ucrânia que dupliquem o seu apoio ao país, segundo avança a Reuters.
"Se Putin tiver sucesso, haverá miséria por toda a Europa e terríveis consequências por todo o mundo. Nunca mais nos iríamos sentir seguros. Temos que estar preparados para um prolongamento e reforço do nosso apoio à Ucrânia", dirá Liz Truss, num discurso que está agendado para quarta-feira à noite. Segundo a agência, que teve acesso ao discurso, a responsável pela pasta dos Negócios Estrangeiros no Reino Unido aconselhará os países não só a olharem para o armamento que já têm, como também a produzirem tanques, aviões e tanques.
22h50 - Conselho da Europa denuncia discriminação na fronteira ucraniana
A comissária para os Direitos Humanos do Conselho da Europa denunciou, hoje, os "preconceitos profundos" contra os grupos de ciganos, comunidade LGBTI e imigrantes africanos que foram detectados na fronteira ucraniana.
22h45 - EUA ajudam Alemanha a "agilizar entrega" de equipamentos militares à Ucrânia
Os Estados Unidos estabeleceram um centro de controlo em Estugarda, na Alemanha, por forma a ajudarem na entrega de equipamentos militares para a Ucrânia, segundo uma fonte do ministério da Defesa disse ao jornalistas. Segundo a mesma fonte, o centro de controlo prestará também auxílio à rede de apoio militar à Ucrânia que foi reforçada esta terça-feira por representantes de mais de 40 países.
22h27 - EUA prepara-se para "reforçar segurança alimental a nível global"
A porta-voz da Casa Branca anunciou, esta terça-feira, que os Estados Unidos estão a preparar -se para "reforçar segurança alimentar a nível global". Segundo Jen Psaki, a ajuda será fornecida isoladamente pelos Estados Unidos, mas também noutros medidas em que estão envolvidos outros países. A informação foi avançada durante uma conferência de imprensa, segundo avança uma jornalista da Bloomberg.
O anúncio surge depois de, na segunda-feira, o embaixador adjunto dos Estados Unidos nas Nações Unidas ter dito que o conflito na Ucrânia poderia causar escassez de bens alimentares na Palestina, uma zona de conflito.
"We are not expecting a food shortage here at home, but we are acting to bolster food security around the globe both unilaterally and in conjunction with allies and partners," given shortages due to Russia's war on Ukraine, @PressSec says. pic.twitter.com/g3rlBdh23Z
— Jennifer Jacobs (@JenniferJJacobs) April 26, 2022
22h21 - Reino Unido não quer que o conflito ultrapasse fronteiras da Ucrânia
O primeiro-ministro britânico disse, hoje, que o Reino Unido não quer "que a guerra alastre para além das fronteiras da Ucrânia" e rejeitou que o Ocidente estivesse envolvido numa guerra com a Rússia através de 'terceiros'.
22h16 - Deputado social-democrata considera que ida de Guterres a Moscovo foi "importante"
Tiago Moreira de Sá, deputado do PSD, considerou, esta terça-feira, na CNN Portugal, que a ida do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a Moscovo foi "importante, mas não quer dizer que vá haver resultados logo amanhã".
22h06 - Primeiro-ministro da Bulgária visita Kyiv na quinta-feira
O líder do Executivo da Bulgária anunciou, esta terça-feira, que vai visitar a capital ucraniana, juntamente com representantes de alguns partidos que formam o governo de coligação do país. O país é um dos poucos que pertencem ao bloco europeu que recusam enviar ajuda militar para a Ucrânia. Isto acontece pois o governo de coligação é formado, entre outros partidos, pelo Partido Socialista da Bulgária, cuja líder é Kornelia Ninova. O partido de extrema-direita ameaça derrubar o governo do país, caso seja enviada ajuda para a Ucrânia, tendo culpado ainda a Ucrânia e os Estados Unidos pelo aumento da tensão na região de Donbass.
21h58 - Preços altos de energia e alimentos até finais de 2024, diz Banco Mundial
O Banco Mundial avisou, hoje, que o elevado preço das matérias-primas, como a energia os alimentos vai manter-se até finais de 2024, em consequência da invasão das tropas russas na Ucrânia.
21h30 - Portugal vai enviar mais 100 toneladas de material para a Ucrânia
Fontes do ministério da Defesa Nacional informaram que Portugal vai enviar para a Ucrânia "mais 100 toneladas de material".
21h05 - Secretário da Justiça EUA quer bens russos apreendidos entregues a Kyiv
O secretário da Justiça dos Estados Unidos, Merrick Garland, declarou hoje que apoiaria uma eventual iniciativa parlamentar para permitir que bens apreendidos a oligarcas russos fossem "diretamente" para a Ucrânia, devastada pela guerra.
20h52 - Depois da Polónia, a Bulgária: Rússia suspende fornecimento de gás a partir de amanhã
A Rússia vai suspender o fornecimento de gás para a Bulgária partir de amanhã, segundo avança a AFP, que cita um comunicado emitido pelo ministério da Economia do país.
#BREAKING Russia's Gazprom halts gas deliveries to Bulgaria from Wednesday: ministry pic.twitter.com/Pvc4YIcRwK
— AFP News Agency (@AFP) April 26, 2022
20h43 - Mykhailo Podolyak acusa Rússia de ser responsável por explosões na Moldova. Rússia quer "desestabilizar" a região separatista, diz conselheiro do presidente da Ucrânia
Após terem sido registadas pelo menos três explosões em Transnístria, região separatista da Moldova, o conselheiro do presidente da Ucrânia acusou a Rússia de querer "desestabilizar" a região e disse que havia "boas" e "más" notícias. "Más notícias: se a Ucrânia desmoronar amanhã as tropas russas estarão às portas de Chisinau [capital da República da Moldávia]. As boas notícias: a Ucrânia vai garantir a segurança estratégica da região. Mas temos que trabalhar em equipa", escreveu Mykhailo Podolyak numa publicação no Twitter, numa altura em que ainda decorrem investigações para perceber a origem das explosões na região separatista moldava.
Russia wants to destabilize the Transnistrian region & hints Moldova should wait for “guests”. Bad news: if Ukraine falls tomorrow Russian troops will be at Chișinău’s gates. Good news: Ukraine will definitely ensure strategic security of the region. But we need to work as a team
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) April 26, 2022
20h31 - Gazprom suspende entregas de gás na Polónia na quarta-feira
Depois de uma publicação polaca avançar que a Rússia tinha interrompido o fornecimento de gás para a Polónia, a empresa polaca de gás PGNiG emitiu um comunicado. No documento, os responsáveis explicam que o fornecimento de gás vai ser suspenso a partir de amanhã. Esta decisão prende-se, segundo a agência EFE, pela recusa de Varsóvia em pagar as importações do gás em rublos.
25h25 - Putin terá "concordado, em princípio" com ajuda da ONU e Cruz Vermelha, diz porta-voz da organização
Após a reunião entre Vladimir Putin e António Guterres, o porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric, disse que apesar de o presidente da Rússia ter "concordado, em princípio" com o envolvimento da ONU e da Cruz Vermelha nas operações de retiradas de civis na Ucrânia, a coordenação entre o Kremlin e a ONU não fica pelo encontro de hoje. “Posteriormente, serão realizadas conversações com o gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários e o Ministério da Defesa da Rússia”, disse Stephane Dujarric, em comunicado.
20h15 - Moscovo prevê divisão "em vários Estados" e culpa Ocidente
O secretário do Conselho de Segurança Nacional russo, Nikolai Patrushev, disse hoje que a Ucrânia vai desintegrar-se "em vários Estados" por "resultado da política" dos países ocidentais.
19h59 - Ida de Guterres a Moscovo era "urgente"
O Presidente da República considerou que a ida de António Guterres a Moscovo era um passo "urgente e "fundamental". "Por ser o secretário-geral das Nações Unidas e por vir numa altura em que se tem a noção que a situação ou tende a melhorar ou pode agravar-se", disse hoje. Marcelo Rebelo de Sousa considerou ainda que está situação é "uma corrida contra o tempo" e que "todos nós gostaríamos que essa corrida fosse ganha", visto que tem custos não não só para o povo ucraniano, como para todo o mundo.
19h22 - Militares russos avisam que podem atacar "centros de decisão" em Kyiv
O ministério da Defesa russo acusou na terça-feira o Reino Unido de emitir declarações que encorajam a Ucrânia à utilização de armamento ocidental para promover ataques em território russo, e avisou que caso se verifique essa situação os militares russos poderão retaliar e atingir estruturas governamentais em Kyiv.
19h - Polónia pode suspender contribuição devido a custos com refugiados
O governo polaco está a considerar pedir à Comissão Europeia para suspender temporariamente a sua contribuição para o orçamento da União Europeia para fazer face aos custos do acolhimento de refugiados ucranianos.
18h38 - Avaliação de Washington é que falta seriedade a Putin nas negociações
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, considera que o Presidente russo, Vladimir Putin, não demonstrou até agora "seriedade" nas suas intenções de negociar com a Ucrânia para pôr fim ao conflito.
18h15 - PCP quer audição urgente de ministra sobre acolhimento de refugiados
O grupo parlamentar do PCP propôs uma audição no parlamento com caráter de urgência da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, para prestar esclarecimentos sobre as condições de acolhimento de refugiados.
18h03 - "Os corredores [Em Mariupol] estão a funcionar. Saíram mais de 100 mil pessoas de Mariupol e estão livres de ir a qualquer lado"
"A situação em Mariupol é complicada e até trágica", considerou Putin, acrescentando que "acaba por ser simples". Em Azovstal, "não há combates. Já foram cessados", garantiu, explicando que cerca de 1300 militares ucranianos se terão rendido. "Aqueles que estão feridos, estão a receber cuidados dos nosso médicos", garantiu Putin, dizendo que emitiu uma ordem para "ninguém atacar". "Os corredores estão a funcionar. Saíram mais de 100 mil pessoas de Mariupol e estão livres de ir a qualquer lado, para a Rússia ou Ucrânia", disse. Putin considerou ainda que era um "ato terrorista" manter os civis como "escudo humano", após acusar as tropas ucranianas de o fazerem em Mariupol.
17h59 - Guterres diz a Putin: "O que aconteceu foi uma invasão em território ucraniano"
"Consideramos que aquilo que aconteceu foi uma invasão em território ucraniano", disse Guterres, explicando que era necessário resolver a situação humanitária na Ucrânia. O responsável explicou a Putin aquilo que horas antes tinha discutido com Sergei Lavrov, nomeadamente a criação de um comité para que as saídas pelos corredores humanitários fossem bem sucedidas. "Precisamos de colaborar com as forças armadas tanto da Rússia como da Ucrânia para resolver o problema", disse.
17h55 - Descontentamento da Rússia tem que ser resolvido com base nas "ferramentas propostas pela carta da ONU".
O secretário-geral da ONU considerou que é preciso uma ordem "multilateral". "Entendo que a Federação Russa tem uma data de reclamações em relação ao que se passa na Ucrânia", começou por dizer António Guterres, acrescentando que este "descontentamento" que a Rússia sente tem que ser resolvido com base nas "ferramentas propostas pela carta da ONU".
17h48 - Putin e Guterres reunidos no Kremlin
Vladimir Putin considerou que a "operação militar russa em Donbass" será a "base" da conversa com António Guterres. Falando sobre os conflitos que têm ocorrido desde 2014 na Ucrânia, nas regiões da Crimeia e de Donbass, Putin disse que "ao longo dos oito anos os habitantes de Donbass ficaram num cerco". "E o governo de Kyiv não teve medo de o dizer", disse ao secretário-geral da ONU.
17h40 - Rússia terá travado abastecimento de gás para a Polónia
A Rússia terá interrompido o fornecimento de gás para a Polónia, segundo o site polaco Onet.pl, que cita fontes governamentais a companhia de gás polaca PGNiG. Ainda não há confirmações oficiais, no entanto, a ministra do Clima e do Ambiente partilhou uma publicação no Twitter, na qual escreve que o país tem gás suficiente armazenado.
Polska posiada niezbędne rezerwy gazu oraz źródła dostaw, które chronią nasze bezpieczeństwo - od lat skutecznie uniezależnialiśmy się od Rosji. Nasze magazyny są napełnione w 76%. Nie zabraknie gazu w polskich domach.
— Anna Moskwa (@moskwa_anna) April 26, 2022
17h34 - UE alerta para perigo de nova catástrofe nuclear
A União Europeia alertou hoje para o perigo de uma eventual catástrofe nuclear na Ucrânia devido à ofensiva russa e apelou a Moscovo para se abster de qualquer ação contra as instalações nucleares ucranianas.
17h26 - AR aprovará voto que pede "investigação independente" de crimes de guerra
O parlamento vai votar, na sexta-feira, um texto comum da Comissão de Negócios Estrangeiros de condenação pela invasão da Ucrânia e de apoio a "uma investigação independente para apurar responsabilidades sobre crimes de guerra", que teve a oposição do PCP.
17h15 - Federação de hóquei sobre o gelo retira Mundial de 2023 a São Petersburgo
A Federação Internacional de Hóquei sobre o Gelo (IIHF, na sigla inglesa) retirou a organização do Mundial de 2023 à cidade russa de São Petersburgo, devido à guerra na Ucrânia, anunciou hoje o organismo regulador da modalidade.
17h02 - EUA investigam explosões na Moldova
O secretário da Defesa dos Estados Unidos disse hoje que o país estava a investigar a causa das pelo menos três explosões que ocorreram na zona separatista da Moldova. "Não queremos que haja efeitos colaterais" da invasão das tropas russas na Ucrânia, reiterou.
16h58 - Ataque incentivado por Reino Unido terá resposta "imediata", diz Rússia
Fontes do ministério da Defesa da Rússia garantiram, esta terça-feira, que o país iria responder "de imediato" e de forma "proporcional", caso o Reino continue a "incentivar" a Ucrânia a atacar a Rússia. "Se tais ações [ataques alegadamente incentivados pelo Reino Unido] se verificarem, vão levar a uma resposta proporcional e imediata", disseram a mesmas fontes, citadas pela Reuters.
16h40 - Forças russas atingem ponte estratégica na região de Odessa
Responsáveis oficiais ucranianos referiram hoje que as forças militares russas atingiram uma ponte estratégica que estabelecia a ligação entre a região de Odessa e a vizinha Roménia.
16h30 - Proposta do PSD para visita ao parlamento ucraniano analisada amanhã
A proposta do PSD para que se constitua uma delegação de deputados da Assembleia da República para visitar o parlamento ucraniano vai ser analisada na quarta-feira, numa reunião extraordinária da Comissão de Negócios Estrangeiros marcada para as 14:00.
16h22 - Aliados vão fazer "tudo o que estiver ao seu alcance" para evitar III Guerra Mundial, diz EUA.
Quando questionado sobre se este conflito não poderia "sair do controlo" e encaminhar-se para uma III Guerra Mundial, assim como para o uso de armas nucleares, como o ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia já disse que poderia acontecer, Lloyd Austin disse que os aliados iriam fazer "tudo o que estiver ao alcance" para que essa não seja uma realidade. "Há sempre a possibilidade de inúmeras coisas acontecerem, mas é muito perigoso especular acerca de armas nucleares", considerou.
16h14 - Lloyd Austin considera que a Alemanha é um grande amigo da Ucrânia
O secretário da Defesa dos EUA disse ainda, na base aérea de Ramstein, onde decorre a convenção, que a Alemanha, que anunciou hoje o envio de tanques para as forças ucranianas, é um grande aliado do país. As declarações surgiram depois de o responsável ter sido questionado pelos jornalistas, uma vez que a Alemanha tem sido criticada pela demora a relutância no envio de ajuda militar à Ucrânia.
16h10 - Esforço de ajuda militar à Ucrânia vai ser "redobrado", diz secretário da defesa dos EUA
Lloyd Austin disse hoje, após uma reunião na qual estiveram presentes representantes de 40 países, que iriam enviar um sinal "forte de apoio" à Ucrânia e que a ajuda militar ao país ia ser "redobrado". Por agora, não foram anunciadas medidas concretas
16h07 - Presidente da Moldova apela à calma e anuncia reforço de segurança
A presidente da Moldova, Maia Sandu, pediu hoje "calma" e anunciou medidas para fortalecer a segurança do país que faz fronteira com a Ucrânia, após uma série de explosões na região separatista pró-Rússia da Transnístria.
15h58 - Transnístria anuncia "terceiro atentado" no enclave separatista
O Conselho de Segurança da república separatista pró-russa da Transnístria, entre a Moldova e a Ucrânia, disse que se registou hoje um "terceiro atentado" no território separatista, em menos de 24 horas. O ataque, segundo o Conselho de Segurança, visou uma unidade militar em Parcani, perto de Tiraspol, a capital da região separatista.
15h41 - Lavrov rejeita necessidade de mediadores nesta fase das conversações
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, rejeitou hoje a necessidade de mediadores internacionais nesta fase, nas negociações com a Ucrânia, após um encontro com o secretário-geral da ONU, António Guterres.
15h39 - Pelo menos 9 civis mortos por bombardeamentos russos em Lugansk
De acordo com informações do governador da região de Lugansk, três civis morreram debaixo de escombros de um prédio atingido por um bombardeamento na cidade de Popasna, para onde tinham fugido a fim de, segundo a mesma fonte, "se proteger de mísseis russos".
15h37 - Kyiv remove símbolo de amizade entre Ucrânia e Rússia
A autarquia de Kyiv, capital da Ucrânia, começou a demolir, esta terça-feira, a estátua do ‘Arco da Amizade dos Povos’, que assinala a amizade entre russos e ucranianos.
15h36 - Presidente turco propõe cimeira em Istambul entre Putin e Zelensky
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, propôs, hoje, a realização de uma cimeira em Istambul entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na sequência de um contacto com o líder do Kremlin.
15h31 - Para recordar:
- O número de refugiados da Ucrânia pode chegar aos 8,3 milhões até ao final deste ano, avisou a ONU;
- Depois de muita pressão por parte da comunidade internacional, da Ucrânia e mesmo por membros do próprio governo, a Alemanha aceitou enviar tanques às forças armadas ucranianas;
- O ministério da Defesa russo anunciou que a sua aviação matou cerca de 500 soldados ucranianos em 87 ataques aéreos durante a noite, com a grande maioria das áreas mencionadas localizadas no Donbass;
- A manhã começou a a informação de que os russos conseguiram tomar a cidade de Kreminna, na região de Lugansk, no Donbass.
15h30 - Boa tarde. Continuamos aqui o acompanhamento AO MINUTO da invasão das tropas russas na Ucrânia. Pode recordar os acontecimento desta manhã aqui.