Reino Unido. Truss acha que países devem produzir aviões, tanques e armas

A ministra dos Negócios Estrangeiros britânica deverá apelar, na quarta-feira, à produção de armamento militar.

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Teresa Banha
26/04/2022 23:48 ‧ 26/04/2022 por Teresa Banha

Mundo

Rússia/Ucrânia

A ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido deverá pedir aos países que estão contra a invasão das tropas russas para aumentarem a produção de equipamento militar, segundo um discurso a que a Reuters teve acesso.

"Se Putin tiver sucesso, haverá miséria por toda a Europa e terríveis consequências por todo o mundo. Nunca mais nos iríamos sentir seguros. Temos que estar preparados para um prolongamento e reforço do nosso apoio à Ucrânia", deverá dizer Liz Truss amanhã, durante um discurso, no qual especificará que o armamento militar a produzir pelos países deve ser aviões, tanques e armas.

Segundo o mesmo documento, a responsável pela pasta da diplomacia vai ainda dizer que a nova estratégia do Reino Unido vai concentrar-se em três áreas: força militar, segurança económica e alianças mais fortes a nível mundial.

"Devemos seguir juntos nesta unidade que foi notória nesta crise para reiniciarmos, reformularmos e remodelarmos a nossa abordagem para dissuadir agressores", deverá acrescentar.

Recorde-se que o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse que se houvesse algum ataque em território russo que eventualmente incentivado pelo Reino Unido, o país iria ter uma resposta  "imediata" e "proporcional".

A invasão russa - justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 62.º dia, já matou mais de 2.500 civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito mais elevado.

Leia Também: Reino Unido não quer que o conflito ultrapasse fronteiras da Ucrânia  

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