Kherson atingida por bombardeamentos ucranianos

Forças da Ucrânia dispararam na quarta-feira mísseis e foguetes contra a cidade de Kherson, no sul do país, atualmente controlada por tropas da Rússia.

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Lusa
28/04/2022 06:08 ‧ 28/04/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

A agência estatal russa RIA Novosti disse que forças ucranianas, situadas a noroeste da segunda maior cidade da Ucrânia, bombardearam Kherson.

O portal noticioso ucraniano Ukrayinska Pravda disse que os ataques provocaram um incêndio, interrompendo a transmissão de canais de televisão russos.

Os canais russos, que começaram a ser retransmitidos a partir de Kherson na semana passada, voltaram ao ar após algum tempo, referiu a RIA Novosti.

A Rússia tem tentado reforçar o controlo sobre a cidade, embora os moradores continuem a sair às ruas para protestar contra a ocupação.

O exército ucraniano reconheceu na quarta-feira o avanço das forças russas no leste da Ucrânia, após a tomada de várias localidades nas regiões de Kherson e do Donbass.

As forças russas progridem à frente da linha de Izioum, que já se encontra sob controlo dos soldados de Moscovo, em direção a Lyman e encontram-se nas proximidades de Severodonestk, uma das cidades mais importantes da região.

Estes pontos, no leste da Ucrânia, encontram-se perto das localidades de Velyka Komychouvakha e Zavody, em Kherson.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número de baixas civis e militares ainda por determinar.

A ONU confirmou na quarta-feira que pelo menos 2.787 civis morreram e 3.152 ficaram feridos, mas manteve o alerta para a probabilidade de os números serem consideravelmente superiores.

[Notícia atualizada às 07h31]

Leia Também: Reino Unido avisa que Rússia prepara referendo manipulado em Kherson

O conflito levou mais de 5,3 milhões de pessoas a fugir da Ucrânia, na pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, segundo a ONU.

Leia Também: Kyiv reconhece avanço militar russo no leste da Ucrânia

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