Um homem, do estado norte-americano da Florida, que foi libertado no mês passado, depois de ter passado 32 anos atrás das grades por um homicídio que sempre negou ter cometido, pode estar prestes a voltar para a prisão - depois de um tribunal de recurso ter decidido que a sua condenação não deveria ter sido anulada.
Crosley Green, agora com 64 anos, foi condenado por homicídio em primeiro grau em 1990 por ter morto a tiro Charles "Chip" Flynn, de 22 anos, em Brevard. Foi condenado em grande parte devido ao testemunho da ex-namorada de Flynn que estava com ele na altura, noticia o Washington Post.
No entanto, a condenação foi anulada em 2018 por um juiz federal que acusou os procuradores de reterem provas cruciais - incluindo o facto de ambos os polícias que responderam terem suspeitado que a ex de Flynn era a assassina.
Green - que tinha sido inicialmente enviado para o corredor da morte, onde passou 19 anos dos 32 que ficou preso - foi finalmente libertado há pouco mais de um mês, a 8 de abril.
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Contudo, enfrenta a possibilidade de ser enviado de volta para trás das grades depois de o Tribunal de Recurso do 11º Circuito ter rejeitado a decisão de destituir a sua condenação.
Enquanto a sua equipa jurídica luta para recorrer dessa decisão, Green deu uma conferência de imprensa emocionada, dizendo que "reza para que o juiz o mantenha livre".
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