De acordo com a agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), a moradia Alta Mira, nesta conhecida estância balnear, é detida por Kirill Chamalov, e já foi notícia há três meses, quando três homens invadiram a habitação e hastearam a bandeira ucraniano, tendo a polícia encarado o caso, na altura, como uma "invasão de domicílio".
A moradia está agora na lista, regularmente atualizada pelo Ministério da Economia e Finanças francês, dos bens pertencentes às mais de 500 pessoas e entidades sob sanções da UE, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, e congelados para impedir a sua venda.
O seu proprietário, Kirill Chamalov, é noticiado nos media internacionais como o antigo genro do presidente russo após o seu casamento com Katerina Tikhonova, a filha mais nova de Putin.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Leia Também: Bulgária vai reparar equipamento militar ucraniano danificado em combate