Os exercícios terão lugar na Finlândia, na Polónia, na Macedónia do Norte e ao longo da fronteira entre a Estónia e a Letónia e estarão apoiados por aviões, tanques, artilharia e veículos blindados de assalto, segundo informação avançada pela agência Associated Press (AP).
"A escala do destacamento, aliada ao profissionalismo, treino e agilidade do exército britânico, irá dissuadir a agressão a uma escala nunca vista na Europa neste século", disse o tenente-general Ralph Wood, comandante do exército de campo do Reino Unido, em comunicado.
As manobras incluirão tropas da NATO e da Força Expedicionária Conjunta, que inclui Finlândia e Suécia, países que não integram a Aliança Atlântica.
"A segurança da Europa nunca foi tão importante", afirmou o ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace.
"Estes exercícios verão as nossas tropas a unirem forças com aliados e parceiros em toda a NATO e na Força Expedicionária Conjunta, numa demonstração de solidariedade e força num dos maiores destacamentos partilhados desde a Guerra Fria", acrescentou o ministro.
Os destacamentos começarão esta semana na Finlândia, onde tropas dos Estados Unidos da América (EUA), Grã-Bretanha, Estónia e Letónia participarão no exercício "Arrow" destinado a melhorar a sua capacidade de trabalhar ao lado das forças finlandesas.
Também esta semana, cerca de 4.500 soldados de forças dos EUA, Grã-Bretanha, Albânia, França e Itália vão participar no exercício "Swift Response", que incluirá paraquedistas e assaltos de tropas helitransportadas na Macedónia do Norte.
Ainda ao longo do próximo mês, cerca de 18.000 tropas da NATO, incluindo forças da Grã-Bretanha, França e Dinamarca, participarão no exercício "Hedgehog" ao longo da fronteira entre a Estónia e a Letónia.
No final de maio, cerca de 1.000 soldados britânicos juntar-se-ão a tropas de 11 outras nações para o exercício "Defender" na Polónia.
A agência Lusa contactou o Ministério da Defesa para saber se há forças portuguesas envolvidas nestes exercícios, mas até ao momento não obteve resposta.
Leia Também: NATO está preparada para apoiar Ucrânia a "longo prazo", diz Stoltenberg