Este orçamento incluirá um pagamento único de 272 euros por adulto e 190 euros por criança e um subsídio mensal de 109 euros para o primeiro membro de cada família e 76 euros para os outros, bem como cestas básicas de alimentos.
Os refugiados também poderão utilizar os transportes públicos gratuitamente e terão acesso a aulas para aprender em letão.
Além disso, conforme decidido pelo Governo numa reunião extraordinária, parte deste orçamento será para apoiar os cidadãos letões que acolhem refugiados nas suas casas ou noutros edifícios, que receberão um máximo de 400 euros para cobrir custos.
A ministra do Interior, Marija Golubeva, disse em conferência de imprensa que esta última medida visa encontrar soluções mais baratas para o Estado do que alojar refugiados em hotéis e abrigos.
Embora mais de 25.000 ucranianos se tenham registado junto dos serviços de acolhimento da Letónia , o governo admite que o número real seja provavelmente muito maior, embora deva presumir-se que aqueles que não se registaram estão "em trânsito" para outros países, esclareceu Golubeva.
Desde o início da Guerra na Ucrânia, mais de 100.000 refugiados ucranianos chegaram aos três países bálticos - Letónia, Lituânia e Estónia -, onde os serviços sociais estão sob pressão e surge a questão de saber como fazer se muitos decidirem permanecer a médio prazo.
Golubeva salientou que, no caso da Letónia, a maior parte da ajuda expirará ao fim de 90 dias, o mais tardar, e que, em meados de maio, o governo decidirá o que fazer com as pessoas que ficaram sem medidas de apoio.
A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 65.º dia, provocou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que várias fontes, incluindo a ONU, admitem que será muito elevado, bem como mais de 5,3 milhões de refugiados.
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