O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, disse, esta sexta-feira, que o seu país não se considera em guerra com a NATO.
Segundo a agência de notícias estatal RIA, para o governante um desenvolvimento desse tipo aumentaria o risco de uma guerra nuclear, o que não pode ser permitido. Esclareceu também que a Rússia não está a ameaçar ninguém com armas nucleares, mas acusa as nações ocidentais de o fazer.
No que diz respeito às negociações de paz com a Ucrânia, atribui a paralisação ao país que está a ser invadido, considerando que é desejo de Kyiv "jogar jogos constantemente".
Por fim, lançou uma ameaça à Moldova, dizendo que "os moldavos devem preocupar-se com seu futuro, estão a ser arrastados para a NATO".
A ofensiva militar na Ucrânia já matou cerca de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. Além disso, causou também a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,4 milhões para fora do país.
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