Entre os que conseguiram abandonar a fábrica metalúrgica estão 19 adultos e seis crianças com menos de 14 anos, afirma-se nas notícias, que não dão mais detalhes.
A informação da retirada de pelo menos "vinte civis" de Azovstal foi corroborada hoje pelo vice-comandante do batalhão Azov, Svyatoslav Palamar, numa mensagem vídeo na rede Telegram.
"Vinte civis, mulheres e crianças [...] foram transferidos para um local acordado e esperamos que sejam retirados para Zaporijia, no território controlado pela Ucrânia", disse o militar.
Na fábrica de Azovstal há cerca de mil civis refugiados, juntamente com cerca de 2.000 soldados ucranianos que ainda resistem aos bombardeamentos russos, havendo ainda a registar cerca de 500 feridos entre as pessoas que ali estão refugiadas.
A Rússia deu a cidade de Mariupol como "libertada" e começou a enviar tropas de Mariupol para a região de Donbass, no leste do país, de acordo com as informações veiculadas pelo Estado-Maior da Ucrânia e confirmadas também pelo Pentágono.
O Presidente russo decretou que a fábrica não deveria ser atacada, mas disse que o bloqueio às instalações teria de ser rígido ao ponto de "nem uma mosca conseguir sair".
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou cerca de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,4 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
[Notícia atualizada às 22h25]
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