Reino Unido. Ucraniana reencontra a mãe após protesto por visto demorado

Depois de 38 dias sem novidades, Galina decidiu agir.

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Notícias ao Minuto
01/05/2022 17:48 ‧ 01/05/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

Há cinco anos que Galina Ryzhenko, de origem ucraniana, vive em South Yorkshire, no Reino Unido. Pouco depois do brotar do conflito no seu país natal, a mulher iniciou o processo para que a mãe, de 70 anos, conseguisse ir para o Reino Unido. Apesar de Tanya ter conseguido sair de Kyiv em fevereiro, 38 dias passaram desde o pedido de entrada no Reino Unido. Sem novidades, Galina decidiu agir.

De cartaz em punho, Galina realizou um protesto solitário junto ao departamento do Ministério do Interior britânico em Sheffield, onde apelava a que deixassem a mãe entrar no país.

“Sem novidades quanto ao visto da minha mãe ucraniana há 38 dias. Por favor, deixem-na entrar. Ela tem 70 anos, está sozinha no estrangeiro, e precisa dos meus cuidados”, lia-se no cartaz.

Em declarações à BBC, Galina disse ter sido abordada por funcionários, que se mostraram dispostos a ajudar.

“Eles foram muito compreensivos”, reiterou.

Mãe e filha já estão juntas, com a primeira a adaptar-se à vida no Reino Unido.

“Gosto muito de estar aqui. Gosto das pessoas, as pessoas são muito simpáticas e a vida é organizada”, referiu.

O Ministério do Interior britânico salientou, em comunicado, ter lançado o “maior e mais rápido esquema de vistos na história do Reino Unido”, de modo a responder à “invasão bárbara de Vladimir Putin [presidente russo]”.

“Mais de 86 mil vistos foram emitidos, para que os ucranianos possam viver e trabalhar no Reino Unido”, rematou.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já matou cerca de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

O conflito causou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,4 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Ucrânia: Abertos mais de nove mil processos por crimes de guerra

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