Jill Biden vai encontrar-se com refugiados na Eslováquia e Roménia
A primeira-dama dos Estados Unidos vai visitar a Roménia e a Eslováquia esta semana para se encontrar com famílias de refugiados ucranianos, trabalhadores humanitários, militares norte-americanos e funcionários da embaixada dos EUA, disse hoje o seu gabinete.
© Getty Images
Mundo Rússia/Ucrânia
Esta viagem de Jill Biden, que vai decorrer entre 05 e 09 de maio, é a mais recente demonstração de apoio dos EUA à Ucrânia e aos países que estão a ajudar os ucranianos.
A Roménia e a Eslováquia acolheram centenas de milhares de ucranianos que estão a fugir da invasão russa ao seu país.
Esta visita de Jill Biden à Ucrânia ocorre após a presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, Nancy Pelosi, ter-se reunido no sábado com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Jill Biden vai reunir-se com soldados norte-americanos na Roménia na sexta-feira e viajará para Bucareste no sábado, onde se encontrará com membros do Governo, da embaixada dos EUA e com professores que trabalham com crianças refugiadas ucranianas, de acordo um comunicado de imprensa do seu gabinete.
Na Eslováquia, no domingo, quando é celebrado o Dia das Mães nos Estados Unidos, Jill Biden viajará para a cidade de Kosice e a vila de Vysne Nemecke para se encontrar com refugiados, trabalhadores humanitários e eslovacos que prestam ajuda humanitária.
"Para o Dia das Mães, irá encontrar-se com mães e crianças ucranianas que foram forçadas a fugir de sua terra natal devido à guerra de Putin", referiu o gabinete de Jill Biden.
A primeira-dama também viajará para Bratislava, onde se encontrará com funcionários do Governo e funcionários da embaixada dos Estados Unidos.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, pediu na quinta-feira ao Congresso dos EUA um reforço do orçamento principalmente para entregar mais ajuda militar a Kyiv.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou cerca de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,4 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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