"Esperamos fortemente que as condições nos permitam retornar a Kiev até ao final do mês", disse a encarregada de negócios dos EUA Kristina Kvien, numa conferência de imprensa em Lviv, oeste da Ucrânia.
"A prioridade é a segurança do pessoal. Se os agentes de segurança nos disserem que podemos voltar para Kyiv, então voltaremos para lá", assegurou Kvien, que está a preparar o regresso do pessoal diplomático norte-americano.
"A mensagem para a Rússia é: 'Vocês falharam'", insistiu a diplomata, defendendo que "Putin cometeu um erro de cálculo histórico no seu ataque não provocado e injustificado".
Os Estados Unidos decidiram transferir a sua embaixada na Ucrânia de Kyiv para Lviv, perto da fronteira polaca, em 14 de fevereiro, 10 dias antes do início da invasão russa, antes de retirarem os seus funcionários do país.
Após uma visita a Kiev, em 24 de abril, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o secretário de Defesa, Lloyd Austin, anunciaram o regresso gradual da presença diplomática norte-americana na Ucrânia, perante a melhoria da situação no terreno, particularmente na região de Kyiv .
No dia seguinte, Joe Biden anunciou que nomearia um novo embaixador dos EUA para a Ucrânia, que será Bridget Brink, atual embaixadora na Eslováquia e que aguarda a nova nomeação pelo Senado.
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