A ponte, no estuário do rio Dniestre, já tinha sido severamente danificada em dois ataques anteriores com mísseis russos e a sua destruição corta o acesso a carregamentos de armas e outras cargas a partir da Roménia.
Os ataques à ponte aconteceram depois de uma reivindicação por parte de um oficial superior das forças russas de que a Rússia pretende assumir o controlo de todo o sul da Ucrânia e construir um corredor terrestre para a região separatista da Transnístria, na Moldova, onde as tensões aumentaram recentemente.
As autoridades da região declararam a secessão da Moldova após uma curta guerra civil na década de 1990 e não é reconhecida pela maioria dos países.
A estimativa aponta para cerca de 1.500 soldados russos destacados nessa região.
Oficiais ucranianos e ocidentais manifestaram preocupação de que a Rússia pudesse usar a Transnístria para abrir uma nova frente na guerra contra a Ucrânia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou cerca de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,4 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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