NATO à 'beira-Rússia'. Tropas serão enviadas quando Suécia disser o 'sim'
Tanto a Suécia como a Finlândia ponderam candidatar-se à aliança. Decisão é esperada este mês.
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Mundo NATO
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) garantiu, esta sexta-feira, que a organização ia reforçar a sua presença no Mar Báltico se a Suécia se decidir candidatar.
"Estou convencido de que vamos encontrar uma solução para a segurança da Suécia numa eventual fase transitória", disse Jens Stoltenberg em entrevista à estação televisiva sueca SVT.
Devido à proximidade com a Rússia, a Suécia como a Finlândia, que estão a ponderar candidatar-se à aliança, procuram também garantias de segurança durante o processo de adesão, que poderá demorar um ano até ser aprovado.
"A partir do momento em que a Suécia se candidatar [...] a NATO tem a obrigação de estar disponível para garantir a segurança da Suécia", reiterou, explicando que é a partir daí que mais tropas serão colocadas tanto à volta do país, como no Mar Báltico.
Recorde-se que perante as demonstrações públicas de interesse da Suécia e da Finlândia em juntarem-se à organização, o Kremlin respondeu de imediato, dizendo uma eventual adesão por parte destes países ia ter "consequências graves". Moscovo chegou mesmo a dizer que iria colocar armas nucleares e mísseis hipersónicos na região marítima que é comum aos três países.
A decisão dos dois países é esperada este mês.
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