"Receba as minhas condolências em relação às trágicas consequências da explosão no hotel Saratoga, em Havana. Peço que transmita as minhas palavras de compaixão e apoio às famílias e parentes das vítimas e os desejos de rápidas melhoras a todos os feridos", disse Putin, citado pelo Kremlin.
Pelo menos, 22 pessoas morreram e outras 64 ficaram feridas, algumas com extrema gravidade, após uma forte explosão causada por uma fuga de gás num hotel de luxo no centro de Havana nesta sexta-feira.
A presidência cubana informou na rede social Twitter que entre as vítimas mortais há um menor e uma mulher grávida e, entre os feridos, há 14 crianças, três em estado crítico e dois em estado grave.
Estes números não são definitivos e poderão subir nas próximas horas, à medida que avança a remoção dos escombros do Saratoga, hotel emblemático do centro histórico de capital cubana.
O Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, que se dirigiu rapidamente para o local, destacou que se tratou de um "infeliz acidente" e descartou que tenha sido uma bomba ou um atentado e acrescentou que as investigações preliminares apontam para uma fuga de gás.
Miguel Díaz-Canel indicou ainda que foi criada uma comissão de investigação e também foi ativado um plano para atender as famílias das vítimas e os moradores dos 17 edifícios residenciais atingidos pela explosão.
O ministro do Turismo, Juan Carlos Garcia Granda, assegurou que entre os feridos não há estrangeiros e, até ao momento, não foram divulgados detalhes sobre as vítimas mortais.
A explosão ocorreu minutos antes das 11:00 da manhã, quando um camião cisterna de gás liquefeito abastecia um tanque do hotel. A tese mais provável para a explosão é que terá sido uma fissura da mangueira do camião.
A explosão provocou o colapso de uma parte do prédio de sete andares e fez com que a fachada dos três primeiros andares caísse, causando uma chuva de toneladas de escombros sobre uma calçada que, habitualmente, é muito movimentada. O camião cisterna ficou parcialmente soterrado.
Leia Também: Madeira. SEF com 417 pedidos de proteção temporária devido à guerra