O chefe da unidade Samur-Social, Juan Carlos Arellano, disse aos jornalistas que, do total de moradores que não puderam regressas às suas casas, seis precisaram de uma residência alternativa, tendo sido realojados em hotéis.
Na sexta-feira, a equipa Samur-Social atendeu "todo o tipo de necessidades", desde o fornecimento de medicação, à entrega de animais de estimação que ficaram em casa dos seus donos.
Esta unidade prestou ainda uma atenção específica aos idosos, com o objetivo de reconstruir "da melhor maneira possível", uma "certa normalidade nas suas vidas" e os trabalhadores trarão ainda de alguns casos de ansiedade em pessoas que ficaram com as casas danificadas.
Segundo o porta-voz, as pessoas desalojadas dos edifícios contíguos também não poderão regressas às suas casas, enquanto os técnicos estão a trabalhar para poderem garantir segurança e evitar outros percalços.
"Neste momento, estão nesse processo de avaliar a segurança dos vizinhos", precisou Juan Carlos Arellano.
Por volta das 13:30 de sexta-feira, uma explosão, que segundo as investigações iniciais, foi provocada por uma fuga de gás, causou a morte de dois trabalhadores, cujos corpos foram retirados do local após várias horas de buscas nos escombros, e feriu 17 pessoas, uma em estado grave.
Dos dois trabalhadores que morreram, um tinha 21 anos e era espanhol, e o outro 27 e era das Honduras.
Durante a noite, os bombeiros estiveram a consolidar os vãos da fachada e a monitorizar o "perigo de colapsos secundários", sustentando através das estruturas colocadas nos vãos e também no interior, disse o chefe do Corpo de Bombeiros de Madrid, Victor Barrasso.
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