"Dirijo-me às Forças Armadas: Vocês estão a bater-se pela pátria, e pelo futuro", disse Putin na Praça Vermelha, em Moscovo, perante milhares de soldados que participam no tradicional desfile de 09 de maio que assinala a vitória sobre a Alemanha nazi em 1945. O chefe de Estado russo afirmou que é um dever do povo russo evitar que se repita o "horror de uma guerra mundial".
"O nosso dever é recordar aqueles que esmagaram o nazismo (...) e fazer todos os possíveis para que não se repita o horror de uma guerra mundial", disse ainda Putin na mesma intervenção perante os militares no centro de Moscovo.
O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou ainda que as tropas russas e as milícias de Donetsk e Lugansk lutam pela pátria, para que ninguém se esqueça das lições da Segunda Guerra Mundial e "não haja espaço para os nazis".
"Hoje, as milícias do Donbass, juntamente com o exército russo, estão a lutar nas suas próprias terras (...). Agora dirijo-me às nossas tropas e milícias em Donbass: estão a lutar pela sua pátria, pelo seu futuro, para que ninguém esqueça as lições da Segunda Guerra Mundial, para que não haja espaço para os nazis", disse Putin, no seu discurso na Praça Vermelha.
Putin, que falava no discurso por ocasião do 77.º aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), disse ainda que a ação militar da Rússia na Ucrânia é uma resposta oportuna e necessária às políticas ocidentais.
O Presidente russo traçou paralelos entre a luta do Exército Vermelho contra as tropas nazis e a ação das forças russas na Ucrânia e afirmou que a campanha na Ucrânia foi um movimento oportuno e necessário para evitar uma potencial agressão.
Acrescentou que as tropas russas estão a lutar pela segurança do país na Ucrânia e cumpriu um minuto de silêncio para homenagear os militares que morreram em combate.
Antes do discurso, decorreu o desfile por ocasião do 77.º aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial, na Praça Vermelha, que não contou com a presença de nenhum presidente estrangeiro, uma vez que a "operação militar especial" foi condenada pela maioria da comunidade internacional.
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