A reunião, com início marcado para as 19:00 TMG (20:00 em Lisboa), decorre numa altura em que Washington teme que Pyongyang retome os testes nucleares nas próximas semanas.
Os Estados Unidos, presidentes em exercício do Conselho de Segurança em maio, equacionavam desde o fim de semana passado a realização de uma sessão sobre os últimos disparos efetuados por Pyongyang, segundo as mesmas fontes.
Apesar de severas sanções internacionais, a Coreia do Norte redobrou nos últimos meses os esforços para modernizar as suas Forças Armadas e procedeu a 15 testes de armamento desde janeiro. A sua mais recente experiência foi o disparo, no sábado passado, de um míssil balístico mar-solo.
Na sexta-feira, Washington tinha alertado de que Pyongyang estava "a preparar o local de testes de Punggye-ri" e poderia "mesmo ali realizar um teste já este mês, que seria o seu sétimo teste" nuclear.
As negociações destinadas a convencer o líder norte-coreano, Kim Jong-un, a abandonar as suas armas nucleares e a pôr fim ao programa de armamento balístico não produziram qualquer resultado.
A imposição, em 2017, de vários pacotes de sanções económicas internacionais pela ONU à Coreia do Norte não fez ceder o regime.
Em abril, os Estados Unidos submeteram à aprovação dos seus 14 parceiros do Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução reforçando ainda mais as sanções a Pyongyang.
O texto prevê reduzir de quatro milhões para dois milhões de barris a quantidade de petróleo bruto que a Coreia do Norte será autorizada a importar anualmente para fins civis e imporá restrições a novas exportações norte-coreanas, nomeadamente de combustíveis minerais e de relógios.
Segundo diplomatas, a China e a Rússia, detentoras de direito de veto no Conselho de Segurança que há muito propuseram uma resolução que, pelo contrário, aligeirava as sanções à Coreia do Norte, recusaram-se até agora a discutir o conteúdo do projeto de resolução norte-americano, que ainda não foi submetido a votação.
Washington prometeu "avançar" este mês com esse projeto, mas ainda não há data para a votação, indicaram os mesmos diplomatas.
Leia Também: Guterres quer reforçar assistência monetária a 55 mil anfitriões moldavos