Moscovo "é hoje a ameaça mais direta à ordem mundial com a guerra bárbara contra a Ucrânia e o perturbador pacto com a China", disse Von der Leyen, depois de um encontro com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, na presença do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
Nesta 28.ª cimeira, os dois lados comprometeram-se a reforçar a cooperação para aplicar "fortes sanções" à Rússia, na sequência da invasão na Ucrânia, e a levar à justiça os responsáveis pelos "crimes de guerra" cometidos no conflito.
Os líderes do Japão e da Europa deixaram ainda uma mensagem à China, de defesa de um "Indo-Pacífico livre e aberto" contra a ascensão militar de Pequim na região.
O Indo-Pacífico "é uma região cada vez mais próspera, mas com tensões crescentes", destacou Von der Leyen, assinalando, em particular, os contínuos testes de armamento da Coreia do Norte e o elevado perfil militar da China.
A UE procura ter "um papel mais ativo" e "mais responsabilidade" numa região que considera "vital para a sua prosperidade", acrescentou.
Kishida disse, por sua vez, que tanto o Japão como a UE "discutirão em conjunto quaisquer tentativas de alterar o 'status quo', ou de coerção económica" na região, com vista a promover um Indo-Pacífico "livre e aberto".
Leia Também: Von der Leyen fala em "progresso" com Hungria mas admite falta de acordo