No total, o Alto-Comissariado contabilizou, até às 24:00 de quarta-feira (hora local), 7.326 vítimas civis desde o início da invasão russa na Ucrânia, a 24 de fevereiro.
No entanto, a agência da ONU alerta para a probabilidade de o número real ser muito superior, já que a informação relativa a algumas zonas sob ataque das tropas russas está atrasada ou à espera de confirmação, como é o caso de Mariupol, Izium e Popasna.
"A maioria das baixas civis registadas foi causada pela utilização de armas explosivas de vasta área de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de lançamento de mísseis, e ataques aéreos e de mísseis", refere ainda o ACNUDH.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia, depois de meses a concentrar militares e armamento na fronteira com a justificação de estar a preparar exercícios.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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