"A Finlândia tem todo o nosso apoio", escreveu a governante, na sequência da reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da NATO, que decorreu em Berlim e na qual participaram também os chefes da diplomacia a Suécia e da Finlândia.
A Finlândia anunciou hoje que pretende aderir à NATO, alargando assim a aliança militar ocidental que conta com 30 membros, numa resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.
O anúncio foi feito pelo Presidente finlandês, Sauli Niinistö, numa conferência de imprensa conjunta com a primeira-ministra, Sanna Marin.
Para a Noruega, que é membro da NATO, a entrada da Finlândia para a aliança atlântica será "um ponto de viragem" na política de segurança nórdica.
Na conferência de imprensa, o chefe de Estado finlandês defendeu que a adesão da Finlândia à NATO "é uma prova de poder da democracia" e lembrou que essa decisão tem o aval da maioria dos cidadãos, dos partidos políticos e do parlamento (Eduskunta).
"A Finlândia vai maximizar a sua segurança e isso não representa um perigo para ninguém", declarou Sauli Niinistö, numa alusão à vizinha Rússia, que encara a adesão deste país nórdico à NATO como uma ameaça.
É expectável que o parlamento finlandês aprove esta decisão nos próximos dias.
Depois de aprovado pelo parlamento, o pedido formal de adesão à NATO será submetido à sede deste organismo, em Bruxelas, sendo previsível que tal aconteça durante a próxima semana.
Leia Também: É oficial. Finlândia vai pedir adesão à NATO