O avião, que se dirige para Amã, capital da Jordânia, transporta cerca de 100 passageiros iemenitas, a maioria deles doentes ou idosos, constataram os correspondentes da Agência France Presse (AFP) no aeroporto de Sana.
Os rebeldes huthis assumiram o controlo da capital iemenita em 2014, provocando um conflito sangrento com o governo reconhecido internacionalmente.
Uma coligação liderada pela vizinha Arábia Saudita, que tem vindo a intervir desde 2015 para apoiar as forças leais, controla todo o espaço aéreo e marítimo do Iémen, incluindo áreas onde os rebeldes tomaram o poder, especialmente no noroeste deste país pobre da Península Arábica.
Desde 2016, apenas voos da ONU tinham sido autorizados no aeroporto da capital.
Os huthis, próximos do Irão, acusam Riade de manter um "bloqueio" ao Iémen, enquanto os sauditas dizem que se querem proteger contra o contrabando de armas e outras atividades clandestinas.
Desde 02 de abril, as partes em conflito observam uma trégua nacional que levou um raro vislumbre de esperança a uma população de cerca de 30 milhões de pessoas, entregues a uma das piores tragédias humanitárias do mundo.
Esta trégua prevê, além de um cessar-fogo relativamente respeitado, a abertura gradual do aeroporto de Sana a voos comerciais.
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