EUA querem ratificar adesão finlandesa à NATO antes de agosto
O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, salientou o empenho do partido em manter a participação norte-americana na aliança militar em causa.
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Mundo Rússia/Ucrânia
O Congresso dos Estados Unidos da América procurará ratificar a candidatura da Finlândia para uma adesão à NATO antes das férias institucionais, em agosto. De acordo com a Reuters, a informação foi avançada pelo líder republicano no Senado, Mitch McConnell, depois de se encontrar com o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, na capital Helsínquia.
"Esperamos certamente consegui-lo antes da pausa de agosto, quando o Congresso normalmente não opera", referiu, esta segunda-feira, em declarações aos jornalistas.
Estas revelações surgem depois do presidente finlandês ter confirmado, no domingo, a candidatura do país a uma adesão à NATO, que conta atualmente com 30 Estados-membros. Em causa está uma mudança política que foi potenciada pela invasão russa sobre a Ucrânia, devendo a Suécia seguir este exemplo já nos próximos dias.
Mitch McConnell afirmou ainda que existia um amplo apoio bipartidário, entre os legisladores dos Estados Unidos da Américan, para uma eventual adesão da Finlândia à Aliança Atlântica. "No que diz respeito à dimensão da votação, será muito significativa. Não unânime, mas muito significativa", acrescentou.
O líder republicano no Senado salientou ainda o salientou o empenho do partido em manter a participação norte-americana na aliança militar em causa.
Isto porque, quando questionado acerca da opinião detida pelo antigo presidente Donald Trump, que defendia a retirada do seu país da Aliança Atlântica, McConnell disse que tal "não é a opinião maioritária no Partido Republicano" e que "certamente" não é também "a opinião maioritária entre os republicanos do Senado ou da Câmara dos Representantes".
A NATO encontra-se, neste momento, a realizar uma série de exercícios militares no norte e leste europeu, com o intuito de melhorar a prontidão e a interoperabilidade das forças da Aliança Atlântica, num contexto que fica claramente marcado pela guerra na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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