O financiamento anunciado hoje, segundo um comunicado, será utilizado para prestar assistência de saúde, incluindo cuidados de saúde mental pós-traumáticos, às pessoas afetadas pela violência em curso, pelas consequências do bloqueio de Gaza e pelos efeitos da pandemia da covid-19.
A verba servirá também para melhorar o acesso à escolaridade de rapazes e raparigas palestinianos, a fim de respeitar o seu direito à educação.
Segundo dados de Bruxelas, mais de dois milhões de palestinianos nos territórios ocupados e na Faixa de Gaza necessitam de assistência humanitária, incluindo mulheres, crianças e homens.
A UE destaca ainda que "frágil situação económica e a crise financeira sem precedentes na Cisjordânia e em Gaza levaram ao aumento das taxas de desemprego, ao declínio do comércio e à restrição do acesso aos recursos".
Cerca de 1,79 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar na Palestina, dos quais 1,1 milhões de uma forma grave.
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