Identificado suspeito de tiroteio mortal em igreja na Califórnia
Homem tem 68 anos.
© Courtesy of Alana Geiger/ via REUTERS
Mundo EUA
Foi identificado, esta segunda-feira, o suspeito de abrir fogo numa igreja no sul da Califórnia, nos Estados Unidos, no domingo, causando uma vítima mortal e cinco feridos.
De acordo com a ABC, trata-se de David Show, de 68 anos, de Las Vegas. O homem, que se encontra detido sob uma fiança de um milhão de dólares, mais de 950 mil euros, enfrenta uma acusação de homicídio qualificado e cinco acusações de tentativa de homicídio.
Recorde-se que o tiroteio aconteceu numa igreja em Laguna Woods, sudeste de Los Angeles. O homem terá sido detido por um grupo de fiéis até à chegada da polícia.
Em declarações à ABC, Ken Lee, de 81 anos, que se encontrava no interior da igreja, juntamente com a esposa, no momento do tiroteio, contou que após os primeiros disparos, o suspeito tentou reabastecer a arma após ficar sem balas e, foi nesse momento, que um padre “agarrou uma cadeira e o derrubou”. “Então três ou quatro homens foram ajudar. Um deles tirou o cinto e amarrou-o na cadeira. Três ou quatro pessoas empurraram-no depois para o chão até que o FBI e a polícia chegaram”.
Segundo as autoridades, as pessoas que estavam na igreja conseguiram retirar duas armas ao suspeito.
A vítima que morreu não foi identificada, contudo, as pessoas que ficaram feridas – quatro homens e uma mulher – são todos descendentes de asiáticos e têm entre 66 e 92 anos.
As motivações do tiroteio não são conhecidas.
“Neste momento, não sabemos qual pode ser o motivo do suspeito ou se ele tinha um alvo concreto, ou se isto é mesmo um incidente relacionado com ódio”, informou a polícia em conferência de imprensa.
O FBI também está a colaborar na investigação.
Sublinhe-se que este tiroteio aconteceu apenas um dia depois de um jovem armado invadir um supermercado em Buffalo, no estado de Nova Iorque, matando 10 pessoas e ferido outras três. Após o tiroteio, o FBI informou que o massacre estava a ser investigado "como um crime de ódio e um caso de extremismo violento" com motivações raciais.
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