As autoridades norte-americanas divulgaram que o atirador era um imigrante chinês motivado pelo ódio ao povo de Taiwan.
Segundo o xerife do condado de Orange, Don Barnes, na base do tiroteio esteve uma queixa entre o atirador, identificado como um imigrante chinês, e a comunidade taiwanesa.
A China afirma que Taiwan faz parte do seu território nacional e não descarta o uso da força para colocar a ilha sob o seu domínio.
David Chou, de 68 anos, de Las Vegas, está acusado de homicídio e enfrenta ainda cinco acusações de tentativa de homicídio, revelou o Departamento do Xerife do Condado de Orange, através da rede social Twitter.
Um grupo de cerca de 40 fiéis reuniu-se este domingo no salão de festas, após um culto matinal, para um almoço de boas-vindas ao antigo pastor Billy Chang, que serviu aquela igreja durante 20 anos.
Chang voltou para Taiwan há dois anos e esta foi a primeira vez que regressou aos Estados Unidos, revelou Jerry Chen, que esteva presente no evento.
Quando o atirador parou para recarregar a arma, Billy Chang atirou uma cadeira contra a sua cabeça e outros presentes retiraram-lhe a arma e amarraram-no, acrescentou.
A maioria dos membros da igreja são imigrantes taiwaneses idosos, com uma média de idades de 80 anos, e altamente educados, referiu ainda Chen.
O sub-xerife do condado de Orange, Jeff Hallock, elogiou o trabalho rápido dos paroquianos para deter o atirador.
"Aquele grupo de fiéis mostrou o que acreditamos ser heroísmo e bravura excecionais ao intervir para deter o suspeito. Eles, sem dúvida, evitaram ferimentos e mortes adicionais", sublinhou.
Quatro das cinco pessoas atingidas numa igreja presbiteriana em Laguna Woods, sudeste de Los Angeles, sofreram ferimentos graves devido aos disparos, referiram as autoridades norte-americanas.
No sábado, um jovem fortemente armado invadiu um supermercado em Buffalo, no estado de Nova Iorque, disparando indiscriminadamente, matando 10 pessoas e ferindo outras três.
O alegado atirador, Payton Gendron, de 18 anos e residente em Conklin, uma cidade a 320 quilómetros a sudeste de Buffalo, foi detido sem direito a fiança sob a acusação de homicídio em primeiro grau.
Após o tiroteio, o agente especial do FBI Steven Belanger informou que o seu gabinete estava a investigar o massacre "como um crime de ódio e um caso de extremismo violento" com motivações raciais.
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