Drones têm sido "essenciais" na guerra da Ucrânia, diz Reino Unido

Caso as forças russas continuem a perder drones, as suas capacidades de inteligência, vigilância e reconhecimento ficarão "ainda mais degradadas", realçam os serviços secretos britânicos.

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Ema Gil Pires
21/05/2022 08:40 ‧ 21/05/2022 por Ema Gil Pires

Mundo

Rússia/Ucrânia

O Ministério da Defesa do Reino Unido acabou de divulgar a mais recente atualização dos seus serviços secretos sobre a guerra na Ucrânia. Na mesma, pode ler-se que os drones estão "a desempenhar um papel fulcral para ambas as partes, embora tenham sofrido uma elevada taxa de desgaste".

Isto porque, por um lado, a Rússia tem tentado implementar um "ataque de reconhecimento", à semelhança do que fez na Síria. Através do mesmo, o país recorre a drones para identificar alvos que devem ser, posteriormente, atingidos por aviões de combate ou artilharia russos.

Os serviços secretos britânicos destacam ainda que os aviões russos tripulados estão na sua maioria a evitar sobrevoar a Ucrânia. Algo que se explica, provavelmente, pela ameaça representada pelos sistemas de mísseis de defesa aérea ucranianos.

Porém, caso as forças russas continuem a perder drones, as suas capacidades de inteligência, vigilância e reconhecimento ficarão "ainda mais degradadas", realçam os serviços secretos britânicos.

A guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro, causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas - cerca de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,3 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU. Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi entretanto condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: AO MINUTO: Finlândia sem gás russo; Costa visita hoje Kyiv

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