A agência de Segurança para a Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês) detetou 36 novos casos de infeção pelo vírus Monkeypox em Inglaterra, elevando para 56 o número total de infeções confirmadas desde dia 7 de maio.
Em comunicado, esta segunda-feira divulgado, a autoridade de saúde frisa que “apesar de o surto atual ser significativo e preocupante, o risco para a população do Reino Unido permanece baixo”. Hoje foi confirmado o primeiro caso na Escócia, mas ainda não há registo do vírus na Irlanda do Norte e no País de Gales.
Citada na nota, Susan Hopkins, médica e conselheira chefe da UKHSA, alertou que “uma proporção notável de casos recentes no Reino Unido e na Europa foram encontrados em homens homossexuais e bissexuais”, pelo que os homens devem estar particularmente atentos aos sintomas, que incluem, maioritariamente, erupções e/ou lesões cutâneas invulgares.
As pessoas “consideradas de alto risco” são aconselhadas a ficar isoladas em casa durante um período de 21 dias. A UKHSA já adquiriu uma “vacina segura contra a varíola” - a Imvanex - para “reduzir o risco de infeção sintomática e de doença grave” e a “vacinação de contactos de alto risco de casos está em curso”.
#Monkeypox Anyone with unusual rashes or lesions on any part of their body should contact NHS 111 or call a sexual health service. With recent cases mainly reported in gay and bisexual men, those in this community should be particularly alert.
— UK Health Security Agency (@UKHSA) May 23, 2022
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Em Portugal, foram confirmados mais 14 de infeção humana pelo vírus, elevando o total para 37, revelou esta segunda-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS). Há agora casos da doença nas regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve.
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