O carvão é um combustível fóssil que é responsável por um quinto das emissões dos gases com efeito de estufa causadas pelos humanos.
Dirigentes do G-7 estão reunidos em Berlim durante três dias, durante os quais vão procurar chegar a acordo sobre a mudança dos combustíveis fósseis para as energias renováveis, que os cientistas classificam como urgentemente necessária para responder à rutura climática.
"O G-7 (...) pode talvez assumir um papel pioneiro no caminho para acabar com o uso do carvão na produção de eletricidade e na descarbonização do sistema de transporte", disse Habeck.
Membros do G-7, Reino Unido, França e Itália estabeleceram prazos para acabar com aquela produção de eletricidade nos próximos anos, a Alemanha e o Canadá apontam para 2030, o Japão quer mais tempo e o governo de Joe BIden definiu o objetivo de acabar com a geração de eletricidade a partir de combustíveis fósseis até 2035.
Estabelecer um prazo comum colocaria mais pressão sobre outros grandes poluidores.
Habeck disse que a questão vai estar presente na cimeira do G-7, em Elmau, na Alemanha, em julho, e depois na das 20 principais economias no final deste ano.
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