Segundo uma nota divulgada por um porta-voz do Departamento de Estado, durante uma conversa telefónica, os dois dirigentes concordaram que o Irão "deve libertar de imediato os navios, a sua carga e as tripulações".
"A perseguição contínua do Irão e a sua interferência nos direitos e liberdades de navegação são uma ameaça para a segurança marítima e para a economia global", refere a nota, salientando que Blinken condenou "veemente" a captura, que teve lugar na passada sexta-feira.
A Guarda Revolucionária do Irão confirmou ter apresado nesse dia dois petroleiros gregos no Golfo Pérsico, após o Irão ter ameaçado Atenas com uma "ação punitiva" pelo seu envolvimento no sequestro de um petroleiro iraniano a pedido dos Estados Unidos.
Em comunicado publicado na sua página na internet, os Guardas da Revolução justificaram que os dois petroleiros gregos foram apresados no Golfo Pérsico, "devido a violações que cometeram".
Previamente, o Irão tinha de novo apelado ao "fim imediato" do apresamento de um navio que transportava petróleo iraniano e que foi retido pela Grécia em meados de abril a pedido dos Estados Unidos.
Leia Também: EUA continuam "preocupados" após visita de responsável da ONU a Xinjiang