A Rússia reagiu, esta terça-feira, ao embargo ao petróleo russo acordado pelos chefes de governo e de Estado da União Europeia (UE). Numa publicação na rede social Twitter, Mikhail Ulyanov, embaixador russo junto das organizações internacionais em Viena, Áustria, defendeu que “a Rússia encontrará outros importadores”.
Em resposta ao anúncio da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, que dava conta do acordo “sobre sanções petrolíferas contra a Rússia” que “irá efetivamente reduzir cerca de 90% das importações de petróleo da Rússia para a UE até ao final do ano”, Ulyanov afirmou: “Como ela disse ontem, com razão, a Rússia encontrará outros importadores. É digno de nota que agora contradiz a sua própria declaração de ontem. Uma mudança muito rápida da mentalidade indica que a UE não está em boa forma”.
As she rightly said yesterday, #Russia will find other importers. Noteworthy that now she contradicts her own yesterday’s statement. Very quick change of the mindset indicates that the #EU is not in a good shape. https://t.co/MEtjlphv2U
— Mikhail Ulyanov (@Amb_Ulyanov) May 30, 2022
Sublinhe-se que o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, anunciou ontem que os chefes de governo e de Estado da UE chegaram a acordo para um embargo ao petróleo russo, estando em causa dois terços das importações europeias à Rússia
"Acordo para proibir a exportação de petróleo russo para a UE. Isto abrange imediatamente mais de dois terços das importações de petróleo à Rússia, cortando uma enorme fonte de financiamento para a sua máquina de guerra", explicou.
#Unity
— Charles Michel (@eucopresident) May 30, 2022
Agreement to ban export of Russian oil to the EU.
This immediately covers more than 2/3 of oil imports from Russia, cutting a huge source of financing for its war machine.
Maximum pressure on Russia to end the war.
#EUCO
Assinala-se, esta terça-feira, o 97.º dia da ofensiva militar russa na Ucrânia. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta que o número real pode ser muito maior, mais de quatro mil civis morreram no conflito.
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