Segundo um comunicado do exército, os migrantes -- libaneses, sírios e palestinianos -- foram todos detidos e interrogados, exceto uma mulher grávida que foi levada para o hospital.
Os migrantes terão sido detidos antes do seu barco zarpar da zona de Sheikh Znad, a poucos quilómetros da cidade de Tripoli, no norte do país.
Esta tentativa ocorre depois de a 23 de abril uma embarcação que transportava mais de 60 migrantes se ter virado junto à costa de Tripoli, a segunda maior e mais pobre cidade do Líbano.
Após o desastre sete corpos foram recuperados e 47 pessoas foram resgatadas, mas algumas ainda continuam desaparecidas. Os sobreviventes culparam a Marinha libanesa pelo acidente por ter colidido com o barco dos migrantes.
Durante anos, o Líbano foi um país para onde os refugiados se dirigiam, mas desde o início da grave crise económica em 2019, milhares de pessoas deixaram a nação por mar, em busca de uma vida melhor na Europa.
O Líbano é uma pequena nação de seis milhões de habitantes, incluindo um milhão de refugiados sírios que saíram do seu país devido a guerra, desencadeada em 2011. O Líbano também abriga dezenas de milhares de palestinianos, a maioria descendentes de pessoas deslocadas depois da criação do Estado de Israel em 1948.
Os migrantes costumam pagar milhares de dólares aos contrabandistas que prometem levá-los por mar para países membros da União Europeia, como Chipre, Grécia e Itália.
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