Allison Elizabeth Fluke-Ekren, uma norte-americana natural do Kansas, afirmou-se "culpada", na passada terça-feira, frente ao Tribunal de Alexandria, no estado da Virgínia, de ter conspirado de modo a dar apoio a uma organização terrorista.
A mulher foi membro do Estado Islâmico e liderou e treinou um batalhão de mais de cem mulheres e crianças na Síria. De acordo com a CNN, Allison foi para o país do Médio Oriente em 2012, depois de ter trabalhado com outro grupo terrorista - Ansar al-Sharia - na Líbia, Turquia e Egito.
Foi devido ao seu segundo marido que a norte-americana se juntou ao ISIS, uma vez que este, morto em 2016, liderava um esquadrão de snipers.
Em frente ao juiz, esta semana, Fluke-Ekren negou ter conhecimento de que, na Síria, tinha treinado meninas menores de idade, indicando que o fez "sem intenção". Na verdade, conta o canal, a mulher ensinou as crianças - algumas delas com 10 anos - a manusear Kalashnikov AK-47, granadas e cintos suicida.
Allison Elizabeth Fluke-Ekren foi detida em janeiro na Síria e levada para os Estados Unidos, onde nasceu, e foi indiciada por conspiração, uma vez que terá "discutido planos para ataques terroristas em solo norte-americano" e analisado documentos roubados acerca do 11 de Setembro.
Enfrenta uma pena de prisão que pode ir até aos 25 anos. A sentença será conhecida a 25 de outubro.
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