Von der Leyen visita hoje Kyiv para discutir integração da Ucrânia na UE

A presidente da Comissão Europeia tinha já visitado, no passado mês de abril, a capital ucraniana, acompanhada do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

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© Michael Fischer/picture alliance via Getty Images

Ema Gil Pires
11/06/2022 10:20 ‧ 11/06/2022 por Ema Gil Pires

Mundo

Guerra na Ucrânia

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, visitará este sábado a capital ucraniana, Kyiv, com o intuito de discutir com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a integração desta nação no bloco europeu. 

Através de uma publicação na rede social Twitter, Von der Leyen dá conta da razão por detrás da sua visita à capital ucraniana em pleno contexto de guerra: "Encontrar-me-ei com o presidente Zelensky para fazer um balanço do trabalho conjunto necessário para a reconstrução do país e dos progressos feitos pela Ucrânia no âmbito do seu percurso europeu".

A presidente da Comissão Europeia tinha já visitado, no passado mês de abril, a capital ucraniana, acompanhada do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell. Nesse momento, ambos reuniram também com o chefe de Estado ucraniano e com o primeiro-ministro, Denys Shmyhal.

Esta nova visita de Ursula von der Leyen surge numa altura em que a Comissão Europeia garantiu já ter intenções de começar a estudar, já na próxima semana, a adesão da Ucrânia, da Geórgia e da Moldávia ao bloco europeu. Só depois será formulado um parecer que esclarecerá se estes países possuem, ou não, as condições necessárias para iniciar o processo de adesão.

A este propósito, o presidente da Ucrânia instou já, na sexta-feira, a União Europeia a acelerar esse mesmo processo de adesão, considerando que a situação atual representa uma "tentação" para a Rússia.

Numa altura em que a guerra dura já há 107 dias, a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que pelo menos 4.302 civis morreram e 5.217 ficaram feridos neste conflito, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Pró-russos negoceiam com militares ucranianos saída de civis de Azot

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