Von der Leyen visita hoje Kyiv para discutir integração da Ucrânia na UE
A presidente da Comissão Europeia tinha já visitado, no passado mês de abril, a capital ucraniana, acompanhada do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
© Michael Fischer/picture alliance via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, visitará este sábado a capital ucraniana, Kyiv, com o intuito de discutir com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a integração desta nação no bloco europeu.
Através de uma publicação na rede social Twitter, Von der Leyen dá conta da razão por detrás da sua visita à capital ucraniana em pleno contexto de guerra: "Encontrar-me-ei com o presidente Zelensky para fazer um balanço do trabalho conjunto necessário para a reconstrução do país e dos progressos feitos pela Ucrânia no âmbito do seu percurso europeu".
A presidente da Comissão Europeia tinha já visitado, no passado mês de abril, a capital ucraniana, acompanhada do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell. Nesse momento, ambos reuniram também com o chefe de Estado ucraniano e com o primeiro-ministro, Denys Shmyhal.
🇺🇦 Good to be back in Kyiv.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) June 11, 2022
With President @ZelenskyyUa I will take stock of the joint work needed for reconstruction and of the progress made by Ukraine on its European path.
Європа з вами! pic.twitter.com/JqtXvgamkV
Esta nova visita de Ursula von der Leyen surge numa altura em que a Comissão Europeia garantiu já ter intenções de começar a estudar, já na próxima semana, a adesão da Ucrânia, da Geórgia e da Moldávia ao bloco europeu. Só depois será formulado um parecer que esclarecerá se estes países possuem, ou não, as condições necessárias para iniciar o processo de adesão.
A este propósito, o presidente da Ucrânia instou já, na sexta-feira, a União Europeia a acelerar esse mesmo processo de adesão, considerando que a situação atual representa uma "tentação" para a Rússia.
Numa altura em que a guerra dura já há 107 dias, a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que pelo menos 4.302 civis morreram e 5.217 ficaram feridos neste conflito, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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