Zelensky pede 7.º pacote de sanções "ainda mais poderoso" contra a Rússia

O presidente ucraniano frisa que o sétimo pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia "é necessário, e deveria ser ainda mais poderoso".

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© Presidência da Ucrânia

Márcia Guímaro Rodrigues
11/06/2022 19:52 ‧ 11/06/2022 por Márcia Guímaro Rodrigues

Mundo

Guerra na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu, este sábado, à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, um novo pacote de sanções contra a Rússia, que deverá ser “ainda mais poderoso”. 

“Estou grato à União Europeia (UE) pela sua política de sanções contra a Rússia, que é muito útil na nossa luta. Seis pacotes de sanções da UE tornaram-se um instrumento tangível de pressão sobre a Rússia durante a guerra. Mas a guerra continua. Portanto, o sétimo pacote de sanções é necessário, e deveria ser ainda mais poderoso”, disse Zelensky durante uma conferência de imprensa.

Falando ao lado de Von der Leyen, que hoje visitou Kyiv para discutir a integração europeia da Ucrânia, Zelensky frisou que “todos os funcionários e juízes russos que trabalham para a guerra e para a repressão deveriam ser sujeitos a sanções”. Deve também ser bloqueada toda a atividade dos bancos russos, considera o chefe de Estado ucraniano.

“Além disso, são necessárias sanções contra todas as empresas russas que, de uma forma ou de outra, ajudam o Estado na esfera militar ou na repressão da democracia e da liberdade de expressão”, disse ainda, citado num comunicado publicado no site da presidência da Ucrânia. 

Zelensky frisou também que “a União Europeia, em seu próprio benefício, deve trabalhar muito mais rapidamente para abandonar completamente os recursos energéticos da Rússia”. "É uma questão fundamental de segurança para todos - tanto para a Ucrânia como para cada Estado da UE”, considerou.

Assinala-se, este sábado, o 108.º dia da invasão russa da Ucrânia. Segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta que o número real pode ser mais elevado, pelo menos 4.200 civis morreram no conflito.

Leia Também: AO MINUTO: Adesão da Ucrânia à UE decidida em breve; Sul-coreano julgado

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