"Quem disse que a Ucrânia vai existir no mapa daqui a dois anos?"
O antigo líder russo Dmitry Medvedev criticou a Rússia e falou ainda de um projeto "anti-Rússia".
© Reuters
Mundo Rússia/Ucrânia
O ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, ridicularizou, esta quarta-feira, os eventuais acordos feitos pela Ucrânia com outros países ocidentais para o fornecimento de gás.
"Vi que a Ucrânia quer receber gás natural liquefeito dos seus donos do outro lado do oceano sob um acordo Lend-Lease [empréstimo] com pagamento com entrega a dois anos", escreveu Medvedev numa mensagem no Telegram, referindo-se à reunião que o CEO da Naftogaz, a maior empresa nacional de petróleo e gás da Ucrânia, teve com a administração Biden na última semana. De acordo com Yuriy Vitrenko, o país que está a ser invadido pelas tropas russas precisará de 8 mil milhões de dólares, cerca de 7,2 mil milhões de euros, para suportar o financiamento de milhares de milhões de metros cúbicos de gás".
"Só uma pergunta: Quem disse que a Ucrânia vai existir no mapa daqui a dois anos?", ameaçou o ex-responsável.
O também aliado do atual presidente russo, Vladimir Putin, deixou ainda críticas aos Estados Unidos, escrevendo: "Eles investiram tanto no projeto 'anti-Rússia' que não é nada para eles", referindo-se ao eventual empréstimo que administração Biden fará para ajudar a Ucrânia a ter acesso a gás liquefeito.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, que mereceu a condenação de grande parte da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição de sanções à Rússia.
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