Macau. Escola Portuguesa faz exames nacionais apesar de surto de Covid-19
A Escola Portuguesa de Macau (EPM) foi autorizada a realizar os exames nacionais, apesar dos estabelecimentos de ensino locais estarem encerrados devido ao novo surto de covid-19, disse hoje à Lusa o diretor da instituição.
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Mundo Ensino
"Foi-nos permitido realizar os exames, porque os serviços de Educação sabem que são exames nacionais e que se não forem feitos nesta altura, depois é mais complicado para os alunos realizá-los", afirmou à Lusa o diretor da EPM, Manuel Machado.
O responsável explicou que para cumprir o calendário das provas - que têm de ser feitas no mesmo horário que em Portugal - a escola teve de "obedecer a um conjunto de regras de segurança", impostas pelas autoridades locais da Saúde e da Educação.
"Facilitaram-nos a realização dos exames desde que fossem feitos autotestes a todos os alunos e a todos os professores intervenientes no processo, com as devidas separações de um metro entre os alunos que estão a realizar os exames enquanto estão à espera de ser chamados para as provas", explicou.
Hoje "correu tudo muito bem", acrescentou.
O diretor do estabelecimento de matriz portuguesa realçou ainda que a escola permanece em "contacto muito próximo" com as autoridades e que, neste momento, não tem informações sobre os passos a dar a partir de quarta-feira.
Macau decretou no domingo de madrugada o estado de prevenção imediata, depois da cidade ser afetada por um novo surto de covid-19, e decidiu avançar para a testagem em massa da população de mais de 680 mil habitantes em 48 horas.
As autoridades aplicaram até ao momento medidas de isolamento em pelo menos oito zonas da cidade, onde é proibida a saída de todas as pessoas das residências.
Entre as várias medidas tomadas pelo território, foi anunciado o encerramento das escolas até pelo menos quarta-feira.
Com os 36 novos casos detetados desde domingo, o número de infeções em Macau subiu para 93.
À semelhança do interior da China, a região segue uma política de "zero casos", em que os assintomáticos não entram para as contas oficiais do Governo, apesar de serem igualmente obrigados a cumprir as medidas de isolamento.
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