Num comunicado a assinalar o Dia Mundial do Refugiado, Blinken sublinhou que "as necessidades são significativas" na assistência aos refugiados, apelando "à comunidade doadora que aumente as contribuições para apoiar a necessidades dos refugiados e de outras populações vulneráveis em todo o mundo".
"Continuaremos a representar o melhor dos valores americanos salvando vidas e aliviando o sofrimento, trabalhando com os nossos parceiros internamente e no exterior para ajudar os deslocados à força no seu momento de necessidade - não importa quem ou onde estejam", concluiu o líder da diplomacia norte-americana.
O secretário de Estado destacou ainda que os EUA são o maior doador individual de assistência humanitária do mundo, fornecendo mais de 13 mil milhões de dólares (12,34 mil milhões de euros) em ajuda humanitária aos necessitados durante 2021.
Também a embaixadora norte-americana junto da ONU, Linda Thomas-Greenfield, assinalou o Dia Mundial, apontando que os EUA acolheram este ano 74.000 aliados afegãos e comprometeram-se a acolher até 100.000 cidadãos ucranianos deslocados e outros que fogem da agressão da Rússia.
"Comprometemo-nos a expandir o reassentamento de centro-americanos e comprometemo-nos com a proteção de refugiados vulneráveis da comunidade LGBTQI+ [sigla para lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e queer]", disse a diplomata, citada em comunicado.
De acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), as pessoas deslocadas e os refugiados aumentaram em 2021 pelo décimo ano consecutivo.
O relatório anual do ACNUR, publicado na semana passada, indicava que o número de deslocados e refugiados atingiu um recorde de 89,3 milhões em 2021.
Em 2022, o número ultrapassou os 100 milhões devido a conflitos como o da Ucrânia, desencadeado pela invasão russa de 24 de fevereiro.
A ONU considerou que a guerra na Ucrânia provocou a maior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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