"Estamos aqui para dizer ao PRS que a vida continua, estivemos juntos, estamos juntos e estaremos junto na busca de grandes consensos, como no passado, onde tivemos grandes consensos, acordos e compromissos e isso é que é a política", afirmou Braima Camará, líder do Madem-G15, após uma visita de cortesia à sede do PRS, em Bissau.
Braima Camará precisou também que a sua deslocação ao PRS "vem confirmar o clima de confiança existente" entre os dois partidos.
Fernando Dias, presidente em exercício do PRS, afirmou que o partido e o Madem-G15 vão "continuar a caminhar juntos em defesa dos interesses da Guiné-Bissau, da democracia e da valorização do ser humano", lembrando que o seu partido se "pugna pela democracia, liberdade de expressão e justiça".
"Nós, enquanto PRS e sendo o nosso líder um revolucionário da democracia não podemos ficar de braços cruzados sem respeitar os compromissos democráticos. Vamos continuar a andar de mãos dadas e a defender a democracia na Guiné-Bissau e defender os valores do homem guineense. Vamos defender todos os cidadãos guineenses necessitados", acrescentou Fernando Dias.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu a Assembleia Nacional Popular em maio e formou um Governo de iniciativa presidencial, do qual fazem partes elementos dos dois partidos, e marcou eleições legislativas para 18 de dezembro.
Apesar de estarem integrados no Governo de iniciativa presidencial, é visível o mal-estar entre os dirigentes dos dois partidos e o chefe de Estado, que afirmou terça-feira não ter nada contra qualquer líder partidário guineense.
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