"O que realmente me impressionou nos últimos dias foi a incrível consistência da nossa determinação e a unidade contínua do G7. Isso brilhou certamente na conversa dos últimos dias", disse Johnson à BBC na Alemanha, onde está a participar na cimeira dos líderes do G7, o grupo das economias mais industrializadas.
Os países que apoiam a Ucrânia, defendeu, "têm de continuar a ajudar os ucranianos a reconstruir a sua economia, a exportar os seus cereais e, claro, temos de os ajudar a protegerem-se a si próprios".
O primeiro-ministro britânico salientou também a difícil situação militar no sudeste do país, "mas", disse ele, "os ucranianos mostraram que têm uma capacidade incrível" para inverter a situação militar.
O presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, dirigiu-se hoje aos líderes do G7 na abertura do segundo dia da cimeira, que, segundo fontes norte-americanas, vão acordar novas sanções contra a Rússia.
Os líderes do G7 (França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália, Canadá e Japão) estão reunidos no sul da Alemanha para uma cimeira de três dias, à qual se seguirá uma reunião dos países da NATO (Organização do Tratado Atlântico Norte) em Madrid.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou milhares de civis e causou a fuga de mais de 16 milhões de pessoas das suas casas, oito milhões das quais abandonaram o país.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Leia Também: Vitória russa na Ucrânia seria "absolutamente catastrófica", diz Boris