Ucrânia. Líderes do G7 prometem apoiar Kyiv enquanto for necessário

Os líderes do G7 comprometeram-se hoje a "continuar a fornecer" apoio financeiro, humanitário, militar e diplomático à Ucrânia enquanto for necessário, numa declaração conjunta divulgada na cimeira a decorrer na Alemanha.

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Lusa
27/06/2022 12:33 ‧ 27/06/2022 por Lusa

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Na declaração, citada pela agência francesa AFP, os líderes do G7 também apelaram à Rússia para permitir a exportação de cereais da Ucrânia para evitar o agravamento da crise alimentar a nível global.

"Apelamos urgentemente à Rússia para que cesse incondicionalmente os seus ataques às infraestruturas agrícolas e de transporte e permita a livre passagem de mercadorias agrícolas dos portos do Mar Negro da Ucrânia", disseram os líderes do G7.

A cimeira reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, bem como a União Europeia (UE).

A Alemanha preside atualmente ao G7, formado pelos sete países mais industrializados do mundo.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez uma intervenção por videoconferência no início do segundo dia da cimeira, que decorre até terça-feira, em Elmau, no sul da Alemanha.

Uma das principais questões em jogo na cimeira é reafirmar a unidade ocidental e aumentar a pressão sobre a Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, à medida que a guerra faz subir os preços da energia e dos alimentos em todo o mundo.

Os líderes do G7 expressaram igualmente "grande preocupação" por a Rússia ter anunciado que poderá transferir mísseis com capacidade nuclear para a Bielorrússia.

Exigiram ainda o regresso imediato dos ucranianos "levados à força" para a Rússia.

Na sua intervenção, Zelensky pediu aos líderes do G7 que "fizessem o máximo" para pôr termo à guerra que está a devastar a Ucrânia antes do final do ano.

O Presidente ucraniano "falou da dureza do inverno" na Ucrânia, quando "é mais difícil lutar".

Segundo a Presidência francesa, Zelensky disse também que não chegou ainda o momento de negociar com a Rússia e que a Ucrânia "negociará quando estiver em posição de o fazer, ou seja, quando tiver restabelecido uma posição de força".

O chanceler alemão, Olaf Scholz, prometeu a Zelensky que o G7 vai "continuar a aumentar a pressão" sobre o Presidente russo, Vladimir Putin, segundo anunciou na rede social Twitter.

Além de Scholz, participam na cimeira os Presidentes Joe Biden (Estados Unidos) e Emanuel Macron (França), e os primeiros-ministros Justin Trudeau (Canadá), Mario Draghi (Itália), Kishida Fumio (Japão) e Boris Johnson (Reino Unido).

A UE está representada pelos presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, Charles Michel.

Scholz convidou os líderes da África do Sul, Argentina, Índia, Indonésia e Senegal a participarem em algumas das discussões ao longo da cimeira.

[Notícia atualizada às 15h01]

Leia Também: Chanceler alemão promete pressão do G7 sobre Putin até acabar a guerra

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