"Apelamos aos dois países (Marrocos e Espanha) para que seja garantida a realização de um inquérito independente como primeira etapa para determinarmos as circunstâncias em que ocorreram mortes e ferimentos, assim como o apuramento de todas as eventuais responsabilidade", disse Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado dos Direitos do Homem da ONU, em Genebra.
Durante a tentativa, na passada sexta-feira, de entrada em Melilla por cerca de duas mil pessoas, pelo menos 23 migrantes morreram e 140 polícias ficaram feridos, de acordo com as autoridades marroquinas.
Trata-se do balanço mais grave de todas as tentativas de passagem de migrantes para as regiões autónomas espanholas de Ceuta e Melilla, no norte de África.
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