EUA sancionam 5 empresas chinesas por apoiarem esforço de guerra russo

As empresas sediadas na China fazem parte de uma lista negra de 36 entidades apontadas por Washington como fornecedoras do esforço militar de Moscovo.

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Notícias ao Minuto
28/06/2022 19:01 ‧ 28/06/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Estados Unidos

A administração do presidente norte-americano Joe Biden afirmou esta terça-feira que iria colocar 36 empresas numa lista negra para transações comerciais, incluindo cinco empresas chinesas acusadas de apoiar e fornecer a base militar e defensiva da Rússia, ao longo da guerra na Ucrânia.

Segundo a agência Reuters, citando as autoridades dos EUA, nas 36 empresas estão incluidas entidades da Rússia, dos Emirados Árabes Unidos, da Lituânia, do Paquistão, de Singapura, do Reino Unido, do Usbequistão e do Vietname.

A inclusão de empresas chinesas é de particular relevância dada a ambiguidade com que o regime de Pequim tem lidado com a guerra, ora condenando certas ações militares, ora continuando a negociar com os russos.

Nas resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), a China absteve-se em todas as principais decisões de condenação a atos de guerra e não subscreveu uma grande parte do planeta, especialmente no Ocidente, nas sanções à economia da Rússia.

Num comunicado citado pela agência britânica, o subsecretário norte-americano do Comércio para a Indústria e Segurança, Alan Estevez, disse que "a ação de hoje envia uma poderosa mensagem às entidades e indivíduos em todo o globo, e se eles tentarem apoiar a Rússia, os Estados Unidos vão cortá-los também".

Os Estados Unidos também prometeram que continuariam a vigiar se a China respeita as restrições aplicadas a Moscovo ou se as tenta contornar, prometendo vir a aplicar sanções caso tal não se verifique.

A invasão russa na Ucrânia já fez mais de 4.500 mortos entre a população civil, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a mesma organização alerta que o número real de mortos poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar as baixas em zonas sitiadas ou ocupadas pelos russos.

Leia Também: Presidentes dos EUA e da China deverão falar "nas próximas semanas"

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