Papa Francisco lamenta "ataques bárbaros" russos sobre a Ucrânia

"Todos os dias trago no meu coração a querida e martirizada Ucrânia", garantiu o líder máximo da Igreja Católica.

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Notícias ao Minuto
29/06/2022 15:59 ‧ 29/06/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

O Papa Francisco classificou, esta quarta-feira, o bombardeamento russo sobre um centro comercial na cidade ucraniana de Kremenchuk como o mais recente exemplo de uma série de "ataques bárbaros" levados a cabo pelas tropas do Kremlin, reporta a Reuters.

"Todos os dias trago no meu coração a querida e martirizada Ucrânia, que continua a ser flagelada por ataques bárbaros como o que atingiu o centro comercial de Kremenchuk", disse o Papa Francisco, perante as multidões hoje presentes na Praça de São Pedro.

"Rezo para que esta guerra louca possa terminar em breve e renovo o meu apelo à perseverança, sem me cansar de rezar pela paz", acrescentou ainda o líder máximo da Igreja Católica.

O Papa Francisco pediu ainda que o "Senhor abra os caminhos do diálogo que os homens não querem ou não conseguem encontrar. Que não negligenciem a ajuda à população ucraniana, que tanto sofre", exortou ainda.

As declarações foram proferidas depois de as autoridades ucranianas terem acusado as Forças Armadas de Moscovo de terem perpetrado, na segunda-feira, um ataque com recurso a mísseis sobre um centro comercial na cidade ucraniana de Kremenchuk, na região de Poltava, onde alegadamente se encontravam milhares de pessoas. A Ucrânia reporta atualmente que pelo menos 20 pessoas terão morrido na sequência destes bombardeamentos, havendo ainda 59 feridos já contabilizados.

Esta quarta-feira, o Ministério da Defesa do Reino Unido veio admitir que este ataque russo poderá ter sido acidental e que fosse, inicialmente, "destinado a atingir um alvo próximo em termos de infraestruturas”.

Ao 126.º dia da guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, a Organização das Nações Unidas (ONU) contabiliza já um total de 4.731 óbitos e de cerca de 5.900 feridos na sequência dos combates no terreno.

Leia Também: "Não sei com que mais é que o país invasor nos pode chocar"

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