As três pontes marítimas foram encerradas, mas foi aberto o tabuleiro inferior da Ponte Sai Van, para garantir um acesso de emergência entre a ilha da Taipa e a península de Macau.
Nove parques de estacionamento nas zonas baixas da cidade foram fechados também, uma vez que está prevista a ocorrência de inundações.
A mais recente informação das autoridades indica que apenas uma pessoa procurou abrigo num dos quatro centros de acolhimento de emergência.
O Centro de Operações de Emergência do Aeroporto Internacional de Macau foi também ativado.
Macau subiu hoje o nível de alerta de tempestade tropical para sinal 8 e avisou para a probabilidade de ocorrerem inundações nas zonas baixas da cidade.
No momento em que a cidade enfrenta um surto de covid-19 e está em estado de prevenção imediata desde 19 de junho, as autoridades decidiram igualmente encerrar os postos de vacinação e testagem à covid-19.
A Direção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos informou que, devido ao ciclone tropical Chaba, que se encontra a pouco mais de 300 quilómetros de Macau, é expectável que "o vento sustentável (...) atinja valores entre os 63 km/h e 117 km/h, acompanhado de rajadas de cerca de 180 km/h".
"É esperado que o ciclone tropical severo Chaba ainda se intensifique para um tufão e se desloque para noroeste, (...) em direção à costa oeste de Guangdong", província chinesa vizinha de Macau, revelaram os mesmos serviços.
Antes, já tinha sido emitido o aviso de inundações 'storm surge' (maré de tempestade) amarelo, prevendo-se que estas possam atingir o pico na manhã de sábado (madrugada em Lisboa).
A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, cuja emissão depende da proximidade da tempestade e da intensidade dos ventos.
Desde 2017, três tufões obrigaram as autoridades a emitir o alerta máximo, com o último (Higos) a atingir Macau em agosto de 2020.
Em setembro de 2018, o Mangkhut provocou 40 feridos e inundações graves no território.
Um ano antes, o tufão Hato (posteriormente denominado de Yamaneko pelas autoridades locais), considerado o pior em mais de 50 anos a atingir o território, causou 10 mortos e 240 feridos.
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