As mortes de civis confirmadas pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos somam 5.024, incluindo 343 menores, enquanto outros 11.544 civis ficaram feridos, dos quais pelo menos 357 eram crianças, informou a agência em comunicado.
A agência -- que continuará a ser liderada pela alta-comissária Michelle Bachelet até ao final de agosto - explica que os números reais de baixas civis podem ser maiores do que os por agora confirmados, dada a falta de acesso a dados em áreas de intensos combates, incluindo Mariupol, Izium e Severodonetsk.
Mais de metade das vítimas civis foram registadas no mês de março (3.046) e, desde então, o número tem vindo a diminuir progressivamente (665 em abril, 456 em maio, 362 em junho e 159 nos primeiros 11 dias de julho).
A maioria das vítimas civis morreu devido a dispositivos explosivos de amplo impacto, incluindo bombardeamentos aéreos, artilharia pesada, mísseis e sistemas de foguetes multi-lançamento, esclarece a agência das Nações Unidas.
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