"Com o objetivo de reforçar os protocolos de biossegurança da covid-19 no nosso país, o INAC pôs em marcha o sistema automatizado Biocheck, ou Passe de Viajante de Biossegurança, que consiste num processo de validação eletrónica do esquema de vacinação do passageiro que deve ser apresentado ao momento de entrar na Venezuela", explica-se num comunicado divulgado em Caracas.
No documento, divulgado pelo INAC, indica-se que para obter o Biocheck "quem deseje entrar na Venezuela por via aérea deve entrar no portal https://biocheck.inac.gob.ve e preencher os dados aí solicitados".
Vai ser preciso "enviar una foto tipo 'selfie'" mostrando o passaporte, a cédula de identidade ou o documento de identidade no caso de ser cidadão estrangeiro, e um certificado de vacinação contra a covid-19 cuja última dose tenha sido aplicada há pelo menos 14 dias antes da data de entrada no país.
"Se não apresentar o referido esquema de vacinação, o passageiro deverá juntar o resultado negativo de uma prova molecular PCR-RT com uma validade máxima de 72 horas, aquando da sua chegada ao país", acrescenta-se.
Segundo o INAC, "assim que o passageiro completar e submeter a informação, o sistema enviará uma mensagem de correio eletrónico indicando que a candidatura foi submetida com sucesso".
"Após a análise dos dados enviados, num período máximo de 72 horas, receberá no seu correio uma mensagem eletrónica do Passe de Viajante de Biossegurança em formato PDF com um código QR. Caso contrário, receberá as razões pelas quais a sua candidatura foi rejeitada e terá de repetir o processo", pode ler-se no comunicado.
Segundo o INA,C o comprovativo eletrónico recebido "deverá ser apresentado, de maneira obrigatória, no momento do 'check-in' no balcão da companhia aérea" e "perante as autoridades sanitárias que o requeiram".
"Com esta tecnologia inovadora, desenvolvida pelo Governo Bolivariano para 'blindar' as medidas de biossegurança, o Ministério do Poder Popular para os Transportes, através do INAC, continua a elaborar planos de ação para proteger o povo venezuelano da pandemia gerada pelo coronavírus", concluiu.
Na Venezuela estão oficialmente confirmados 528.785 casos de covid-19. Há ainda 5.742 mortes associadas ao novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, em março de 2020.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
Os dados mais recentes da universidade Johns Hopkins, que continua a compilar os números, apontam para mais de 6,36 milhões de mortos e mais de 559,4 milhões de casos em todo o mundo.
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