Os manifestantes, muitos dos quais empunhavam bandeiras ucranianas amarelas e azuis e faixas a denunciar o "Terrorrússia", exigiram em polaco, ucraniano e inglês que o país agressor seja reconhecido como um "Estado terrorista", um apelo que tem sido frequentemente feito pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Com gritos a dizer "chega de mortos", as manifestantes também pediram sanções mais duras à Rússia e à presidência daquele país (Kremlin), acusando os seus líderes de quererem deixar muitos países em situação de fome ao bloquear as exportações de cereais ucranianos.
A embaixada da Rússia, um edifício imponente perto do Ministério da Defesa e do edifício onde trabalha o primeiro-ministro polaco, foi protegida por uma força policial colocada junto aos enormes portões, mas que não chegou a ter de intervir.
Na calçada em frente à missão diplomática é possível ver uma inscrição, desenhada há vários meses, onde se lê "Slava Ukraini" (Glória à Ucrânia) em carateres amarelos e azuis gigantes.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, alegando querer defender as regiões russófonas e as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, mas alargando rapidamente os ataques a todo o país.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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