"Crise de segurança. Crise de energia. Crise de inflação. Crise da covid. Essas são as preocupações da Estónia, todas estão na Europa", disse o chefe de Estado ao novo Governo.
"Resolvê-los é a vossa responsabilidade", alertou a Kaja Kallas.
A nova coligação governamental abrange o Partido Reformista (liberal) da primeira-ministra, os conservadores de direita do Partido Isamaa e os sociais-democratas.
Na sexta-feira, o parlamento estónio (Riigikogu) aprovou a formação do novo Governo.
Em sessão extraordinária e por 52 votos a favor e 26 contra, o Riigikogu decidiu apoiar a coligação do liberal Partido Reformista de Kallas com o conservador Partido da Pátria (Isamaa) e os sociais-democratas.
O novo Executivo integra 15 ministros, que as três formações repartem de forma igual e onde se incluem sete mulheres.
O social-democrata Lauri Läänemets foi designado ministro do Interior, e segundo diversos 'media' estónios é responsável por parte do programa de Governo da nova coligação, e que pretende proibir a atribuição de licenças de armas para os cidadãos russos e bielorrussos e possivelmente revogar as existentes.
Kallas liderava um Governo minoritário desde 03 de junho, após demitir sete ministros do Partido do centro, de centro-esquerda e seu antigo parceiro de coligação, devido a uma disputa sobre as políticas de ajuda às famílias.
As próximas eleições gerais estão marcadas para março de 2023.
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