A mensagem para a cimeira que está a ser realizada no Paraguai foi feita em vídeo já que Bolsonaro não viajou para a cidade paraguaia de Luque, onde os líderes do Mercosul estão reunidos.
"O mundo está a viver um momento desafiante, que requer esforços intensificados para garantir empregos, poder de compra e a qualidade de vida dos cidadãos", disse.
Sem mencionar a guerra desencadeada pela Rússia na Ucrânia, Bolsonaro disse que o seu Gverno "garantiu fertilizantes" para a agricultura brasileira, "o que é fundamental para a segurança alimentar do mundo".
O Brasil, um dos principais 'celeiros do mundo' e um dos maiores exportadores do mundo de produtos agrícolas, contudo, depende em mais de 80% de importação de fertilizantes, sendo que cerca de 20% destes provêm da Rússia e mais de 10% da Bielorrússia.
Bolsonaro disse ainda que o Governo brasileiro também está a trabalhar para "combater internamente as causas das pressões sobre os preços dos combustíveis e da energia", conter a inflação e garantir emprego e "dignidade" aos brasileiros.
Segundo o líder brasileiro, o bloco de que o seu país faz parte com a Argentina, Paraguai e Uruguai tem "um papel importante a desempenhar para enfrentar os atuais choques externos", mas tal como o resto do mundo "precisa hoje de mais comércio e mais investimento".
Na sua mensagem de cinco minutos, Bolsonaro argumentou que uma expansão dos "fluxos de comércio e investimento" dentro do Mercosul e em toda a América Latina e Caraíbas "reforçará as cadeias de valor regionais" e reduzirá a "vulnerabilidade externa a crises internacionais".
O líder brasileiro também saudou o consenso alcançado nesta Cimeira do Mercosul para reduzir em 10% a tarifa comum do bloco, "um importante contributo para combater a inflação".
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